NOVO NORMAL

XP: home office até o final do ano 354r5f

Tendência: funcionários podem seguir em casa, independente da evolução do Covid-19. 1a4q5r

14 de maio de 2020 - 12:41
Funcionários da XP em um escritório da empresa.

Funcionários da XP em um escritório da empresa.

Os 2,7 mil funcionários da XP, uma das maiores corretoras do país, seguirão podendo trabalhar em casa até o final do ano, independente da evolução da pandemia do coronavírus.

Com o anúncio, a empresa se torna a primeira empresa no Brasil a adotar uma posição que está se tornando frequente no Vale do Silício, onde Facebook, Google e Twitter tomaram atitudes similares.

A nova forma de trabalhar também valerá para os 600 profissionais a serem contratados neste ano em diversas áreas, principalmente em tecnologia. 

A XP afirma estar estudando para tornar o modelo permanente. Guilherme Sant’Anna, sócio e responsável pela área de Gente & Gestão da XP Inc já parece projetar que o plano se torne realidade.

“Aas pessoas terão mais qualidade de vida e, acima de tudo, poderão trabalhar de onde preferirem, seja no Brasil ou no exterior. Contribuiremos com a sustentabilidade dado a redução de deslocamentos e viagens. Será transformacional em todos os aspectos”, disse.

Durante a quarentena, houve melhora dos índices de satisfação dos funcionários e dos clientes, medidos pelos indicadores ENPS (Employee Net Promoter Score) e NPS (Net Promoter Score), respectivamente.

No início da pandemia, a XP fez uma pesquisa sobre a preferência dos funcionários em frequentar o escritório. Apenas 5% disseram que querem ir ao escritório 5 dias por semana. A maioria disse que gostaria de ir apenas 3 vezes.

No futuro, a empresa estuda transformar os escritórios atuais em escritórios-conceito, que servirão de apoio para demandas específicas de treinamentos de colaboradores, dinâmicas presenciais, recepção e clientes e parceiros, entre outras. 

De acordo com Sant’Anna, a “tendência”, é que a XP não tenha mais estações de trabalho fixas, adotando o chamado “hot desking”.

A XP teve tempo para pensar no assunto coronavírus.

A empresa foi uma das primeiras do país a ter que se enfrentar com o problema, quando um funcionário voltou da Itália direto para o escritório em São Paulo no dia 27 de fevereiro.

O funcionário não apresentava sintomas, mas mesmo assim a empresa teria pedido que ele fosse para casa e fizesse o teste, que retornou como positivo no sábado, 29.

Foi um dos primeiros confirmados no país e levou a empresa a ser também uma das pioneiras a introduzir home office em função da doença.

Durante o anúncio da medida, o CEO Guilherme Benchimol disse que não prevê redução imediata do espaço físico locado pela companhia, que ocupa sete andares e meio no São Paulo Corporate Towers e mais dois andares em sua antiga sede na Avenida Faria Lima.

Mas parece óbvio que se a XP opta pelo caminho do home office, a demanda por espaço nos escritórios será reduzida. Se a moda pega, o mercado de escritórios no Brasil pode ser outro em 2021.

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