CLOUD

C6 Bank usa nuvem da AWS 3e3a1p

A fintech fechou um contrato para utilizar a infraestrutura da americana no longo prazo.  1c3m2h

14 de maio de 2021 - 16:11
Nelson Novaes, CTO do C6 Bank. Foto: divulgação.

Nelson Novaes, CTO do C6 Bank. Foto: divulgação.

O C6 Bank, fintech fundada por ex-sócios do BTG Pactual, contratou a AWS como seu provedor de nuvem preferencial em um acordo de longo prazo.

Com a arquitetura em nuvem, o banco lançou 38 novas features apenas em 2020, entre elas novos serviços e ferramentas para aprimorar a usabilidade.

Os sistemas são construídos com arquitetura aberta, permitindo ao C6 trabalhar como um marketplace, oferecendo, por exemplo, mais de 200 fundos de investimento de diversos gestores de ativos em sua plataforma.

Além disso, a fintech possui uma loja virtual que oferece mais de 60 mil itens, desde agens aéreas até eletrodomésticos, a partir do próprio aplicativo.

O app do C6 também permite que usuários façam transferências internacionais para seu serviço de conta global, assim como negociar ações.

Segundo a empresa, a infraestrutura e a escalabilidade da AWS ajudam o C6 Bank a garantir o processamento rápido de transações financeiras, assim como gerenciar períodos de pico causados por campanhas de marketing sazonais na TV.

Para executar sua infraestrutura, o banco digital também utiliza a amplitude e a profundidade das capacidades da AWS, como processamento, armazenamento e banco de dados, para melhorar as operações e a experiência do consumidor.

“O foco do nosso negócio é ter o cliente como o centro de nossa operação, oferecendo novas ofertas que o auxiliem a gerenciar seu dinheiro para melhorar sua qualidade de vida. A infraestrutura da AWS nos ajuda a manter o ritmo de expansão de nosso portfólio e a crescer de maneira escalável”, explica Nelson Novaes, CTO do C6 Bank. 

Entre os serviços da AWS utilizados pelo C6, estão o banco de dados Amazon Relational Database Services (Amazon RDS) e o Amazon Aurora, serviço de banco de dados relacional compatível com MySQL, que auxilia na demanda do cliente em épocas de pico.

“Por meio da experiência e dos serviços oferecidos pela AWS, o C6 consegue manter uma estratégia de rápido crescimento, ao mesmo tempo em que desenvolve novos produtos e serviços íveis e inovadores”, afirma Cleber Morais, diretor geral de vendas do setor comercial da AWS no Brasil. 

Lançado em 2019, o C6 alcançou a marca de 1 milhão de clientes nos primeiros seis meses de operação. Hoje, o banco digital tem mais de 6 milhões de correntistas. 

O portfólio da empresa conta com mais de 20 produtos, incluindo serviços financeiros básicos gratuitos como conta corrente, cartões de crédito e débito, transferências e saques, tags de pedágio, conta internacional para dólar ou euro e mais serviços.

SETOR EM MOVIMENTO

O setor bancário é altamente regulado e com infraestruturas de TI legadas de grande porte, e por isso fica atrás do mercado em geral quando o tema é adoção de nuvem.

De acordo com uma pesquisa da CIO Surveys, só 16% das empresas do setor de serviços financeiros adotaram nuvens públicas, abaixo da média de mercado de 24%.

Mas existem sinais de que isso está começando a mudar, mesmo no Brasil, em instituições de todo tipo de porte.

Quem está aderindo mais rápido são as novas operações, do tipo fintech, que não têm infraestrutura legada.

Quem parece estar na frente é a AWS, que nos últimos anos fechou contratos com o Digio, plataforma criada pelo Bradesco e pelo Banco do Brasil, e o Fibra, focado em grandes e médias empresas dos setores de agronegócio e corporativo.

O Banco Bari, instituição financeira do Grupo Barigui, também nasceu na nuvem da AWS.

Já o Google Cloud, o principal concorrente da AWS, fechou um contrato com o banco BV, nova marca do Banco Votorantim, quinto maior banco privado brasileiro em ativos.

Mas mesmo os grandes nomes estão se mexendo. No final do ano ado, o Itaú fechou um contrato de 10 anos com a AWS, pelo qual um dos maiores bancos do país deve migrar a “maior parcela” de sua infraestrutura de TI dos mainframes e de seus data centers para a nuvem.

Foi uma mudança de rumos significativa, uma vez que, até pouco tempo atrás, o banco estava apostando pesado em construir a sua própria infraestrutura.

O Google também tem um cliente entre os bancos tradicionais, ainda que bem menor: o Banco BS2, antigo Banco Bonsucesso, anunciou a migração da sua infraestrutura para o Google Cloud.

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