
A Microsoft continuará sendo o provedor de nuvem exclusivo da OpenAI. Foto: Depositphotos
A Microsoft investiu um valor não revelado na OpenAI, startup americana por trás do ChatGPT, protótipo de um chatbot com linguagem natural lançado em novembro.
No começo do mês, as especulações eram de que a big tech investiria cerca de US$ 10 bilhões (aproximadamente R$ 51,7 bilhões) na startup.
Segundo o site Semafor, o aporte da Microsoft avaliou a startup em US$ 29 bilhões e também inclui empresas de venture capital.
Até recuperar seu investimento, a bigtech obteria 75% dos lucros da OpenAI. Depois disso, a Microsoft ficaria com 49% da startup, outros investidores, com 49% e a controladora sem fins lucrativos, com 2%.
Haveria também um limite de lucro que varia para cada conjunto de investidores, algo incomum para negócios de risco, que os investidores esperam que possam retornar 20 ou 30 vezes o seu dinheiro.
Agora, com o negócio fechado, o The Information noticiou que a Microsoft continuará sendo o provedor de nuvem exclusivo da OpenAI, usando sua tecnologia em produtos de consumo e corporativos.
Além disso, a big tech estaria incorporando a tecnologia da startup no Bing, sua ferramenta de busca, e nos aplicativos do pacote Office.
Fundada em 2015, a OpenAI tem sede em São Francisco e se define como uma empresa de pesquisa e implantação de inteligência artificial. A startup é governada por um conselho sem fins lucrativos composto por funcionários.
Até então, seus investidores incluem a fundação de caridade de Reid Hoffman e a Khosla Ventures, além da própria Microsoft, que já havia investido US$ 1 bilhão em dinheiro e créditos na nuvem em 2019.
O ChatGPT, desenvolvido pela empresa, tem um formato de diálogo que permite responder a perguntas de acompanhamento, itir seus erros, contestar premissas incorretas e rejeitar solicitações inadequadas.