
Microsoft não ficou de fora da onda de demissões. Foto: Depositphotos
A Microsoft anunciou nesta quarta-feira, 18, que irá demitir até o final de março cerca de 10 mil funcionários, quase 5% de um total de 221 mil funcionários globais.
Em uma nota enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) dos Estados Unidos, a companhia diz que o corte é "em resposta às condições macroeconômicas e às mudanças nas prioridades dos clientes”.
Segundo Satya Nadella, CEO da empresa, a Microsoft deve gastar US$ 1,2 bilhão (cerca de R$ 6,1 bilhões) em “custos de rescisão, mudanças em nosso portfólio de hardware e custo de consolidação de arrendamento” só no segundo trimestre deste ano.
A meta é criar “maior densidade em nossos espaços de trabalho”.
Recentemente, outras grandes companhias aram a fazer demissões em massa.
Em novembro, a Meta, dona do Facebook, WhatsApp e Instagram, demitiu mais de 11 mil funcionários — o maior corte da sua história, reduzindo seu quadro de trabalhadores em 13%.
No mesmo mês, foi a vez do Twitter, recém comprado por Elon Musk, que começou a fazer cortes na companhia — podendo chegar a mais de 50% dos 7,5 mil funcionários da empresa — e da Amazon, que fez um corte de equipe que atingiu cerca de 10 mil funcionários, quase 3% de sua força de trabalho.