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Funcionários da Vivo. Foto: Divulgação.
Grandes companhias costumam se esforçar para atrair talentos para suas filas, mas a Vivo deve ter batido algum recorde ao incluir uma pós-graduação na ESPM, com direito a um módulo em Barcelona na última edição do seu programa de trainees.
Em nota, a Vivo destaca que os 30 selecionados farão a pós na ESPM em horário de trabalho, mas não chega a dar maiores detalhes sobre a parte internacional do curso.
Provavelmente, a empresa pagará agens, hospedagem e quem sabe até uma cervejinha para os seus futuros líderes.
A seleção, que começa hoje e vai até novembro deste ano, contará com três etapas, a primeira delas por meio de testes online.
Os aprovados seguirão para as próximas etapas, que envolvem dinâmica de grupos e entrevistas. O programa dura 18 meses. Os candidatos devem ter inglês ou espanhol avançado e residir em São Paulo.
Em nota, a Vivo reforça que o programa de trainee está em linha com os valores da empresa de ser uma marca “democrática, aberta e inclusiva”.
Entre as movimentações nesse sentido, a telco lista a “quebra de paradigmas do dress code”, visando reforçar a “autenticidade de seus funcionários, incentivando-os a se expressar do seu jeito e com estilo próprio”.
Também está na lista um programa de diversidade, visando reforçar “o compartilhamento de mais empatia menos preconceito e mais troca de experiências”.
Os programas de trainee começaram a ser introduzidos no Brasil no final dos anos 90, como uma forma de atrair profissionais recém formados.
Uma pesquisa no Google Trends, no entanto, mostra que o interesse pelo tema está diminuindo.
Em paralelo, cresce o interesse dos jovens profissionais pela cena de startups, que parecem estar se solidificando como a maneira mais interessante de ingressar no mercado de trabalho para o tipo de jovem altamente qualificado que um programa de trainee mira.
Grandes empresas como a Vivo vão ter que se puxar para voltar a serem atrativas.