
Unidade do Novohotel em Criciúma, Santa Catarina. Foto: Divulgação.
A Accor, multinacional sa do setor hoteleiro dona de marcas como Ibis, Novotel, Pullman e Sofitel, está implantando o software de gestão Business One da SAP para sua operação na América do Sul.
O projeto será tocado pela consultoria ManyMinds, uma parceira SAP especializada na vertical do setor hoteleiro, food & bevarage e serviços.
Com a adoção do ERP para pequenas e médias empresas da SAP, a Accor vai aposentar uma série de sistemas heterogêneos e desintegrados.
“O setor hoteleiro vem sendo desafiado por novos entrantes, o que nos estimula a aumentar nossa eficiência operacional por meio da tecnologia. Com a adoção do SAP Business One, a expectativa é reduzir os custos no sistema de back-office em 30%”, afirma Mauro Rial, CFO e Compras Accor América do Sul.
Inicialmente, o projeto considera a implementação do SAP Business One em toda a América do Sul, na sede istrativa e nos centros de serviços compartilhados, que englobam cerca de 40% dos hotéis da rede.
Nesse momento, o foco está em países como o Brasil, Argentina, Chile, Peru e Colômbia. Depois, a intenção é levar a solução também para as filiais e franquias.
“Com a integração do sistema, teremos um ganho muito grande na gestão tributária, visto que cada país tem uma complexidade diferente e o ERP já integra a legislação específica de cada um, promovendo mais segurança jurídica e fiscal”, completa Rial.
A Accor pretende abrir 30 novos hotéis em 2021, com foco nos segmentos de luxo e lifestyle, além da estratégia de expansão em franquias.
“Com um sistema de gestão único, capaz de atender a todas as nossas demandas, conseguiremos ter uma equipe mais analítica em vez de operacional. Teremos muito ganho de produtividade, eliminação de falhas e mais segurança nas operações”, defende o Diretor de TI Accor América do Sul, Marcelo Salomão.
Sediada em Bauru, em São Paulo, a ManyMinds está entre as maiores parceiras para o Business One, com mais de 500 implementações no país.
O B1 está no mercado nacional desde 2005. No ano ado, o Brasil foi líder em receita para o B1 no mundo, um feito ainda mais notável tendo em conta a situação atual do câmbio.
Ao todo, são 7,5 mil clientes no Brasil, o que é uma cifra respeitável em um universo de 70 mil clientes em todo o mundo.