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Foto: Divulgação
A AES, companhia estadunidense especializada na produção e distribuição de energia elétrica, vai sair do Brasil depois de 27 anos de operação no país.
Para isso, a empresa contratou a Goldman Sachs e o Itaú para istrar a venda de seus ativos de geração de energia.
Segundo o Globo, a distribuidora “avalia alternativas para financiar o crescimento da companhia e melhorar sua estrutura de capital”.
No mercado de energia desde 1981, a AES tem origem estadunidense e é uma empresa geradora de energia a partir de fontes renováveis.
Hoje, a empresa conta com um portfólio de ativos 100% renováveis, com capacidade instalada contratada total de 5,2 GW, sendo 2,7 GW hídrico, 2,2 GW eólico e 0,3 GW solar.
Adicionalmente, possui em desenvolvimento parte de seu pipeline eólico e solar no Brasil, que poderá adicionar até 1,7 GW de capacidade instalada.
Desde 2016, a companhia também está conectada ao ecossistema de startups, ajudando na co-criação de projetos, acelerando negócios e investindo em soluções que possam gerar valor para a companhia.
São mais de R$ 12 milhões investidos, resultando na participação em três startups, além de outras cinco aceleradas, cinco provas de conceito já concluídas e outras startups como executoras de projetos de pesquisa e desenvolvimento.
No terceiro trimestre do ano ado, a empresa registrou lucro de R$ 102,6 milhões, alta de 21,3%.
Em análise concedida ao Money Times, Gustavo Henrique Fabricio, gestor da RPS Capital, garante que o mercado já esperava que a empresa deixasse o país.
Segundo ele, a previsão se apoiava em aspectos como o fato das concessões dos ativos hídricos da AES expirarem em 2031. Além disso, caso houvesse interesse em renovar a autorização, o trâmite ainda precisaria ser regulamentado.
Para ele, outro motivo foi o excesso de projetos no mercado de renováveis.