TELECOMUNICAÇÕES

Agora: desafio da TI pública é manutenção 6744c

14 de novembro de 2013 - 15:20
Marcio Kozlowski. Foto: divulgação.

Marcio Kozlowski. Foto: divulgação.

No mercado de telecomunicações, mais especificamente no segmento público, mais importante do que os projetos de conectividade é a manutenção da infraestrutura. Quem diz isso é Márcio Kozlowski, diretor de Vendas de Soluções em Conectividade da Agora Telecom, distribuidora de equipamentos no segmento.

Para Kozlowski, que esteve em Porto Alegre esta semana para o Fórum RS Digital, a tendência é mais visível em implantações municipais, como projetos de conexão entre secretarias e escolas.

De acordo com o diretor, a maioria das licitações inclui apenas os valores de implantação e deixam a manutenção de fora.

Por conta disso, segundo o executivo, a incidência de redes que vão se deteriorando cerca de dois a três anos depois da implantação "é bem maior do que se imagina".

"Há casos de negligência mesmo, de gestores que não acham necessária a manutenção desta infraestrutura. Mas na maioria das situações é desconhecimento mesmo. Por isso não há continuidade", explica.

Embora não tenha citado exemplos específicos, ele atesta casos de municípios que criaram redes de internet sem fio aberta aos habitantes, mas que sofreram com problemas posteriores.

"Se fosse feito também um contrato de manutenção, muitos problemas poderiam ser corrigidos antes deles acontecerem", alerta o diretor, que afirma que os gastos de acompanhamento ficam na média anual de 10% do valor da implantação.

CONTRATOS

Por falar em contratos, na região sul a Agora tem parcerias importantes. A empresa é responsável pelo fornecimento da infraestrutura de WiFi no campus da Ufrgs, contrato que já possui há cerca de dois anos e meio.

Desde 2012, a empresa também fornece equipamentos e acompanhamento para a integração dos links de banda larga da CEEE e Procergs.  "Temos sete parceiros, de diferentes competências, no Rio Grande do Sul para fazer este atendimento", explica Kozlowski.

Segundo explica o executivo, os contratos com estas estatais no Rio Grande do Sul representam cerca de 15% da receita total da companhia, cujos valores não são abertos.

Com cerca de quatrocentos canais do país, a Agora tem seu foco na distribuição de equipamentos de conectividade, com forte participação no setor público.

Segundo Kozlowski, um dos pontos de concentração da empresa atualmente é o conceito de cidades digitais, interligando sistemas de saúde e educação em estados e municípios.

Na carteira de marcas fornecidas pela empresa estão Motorola, Cambium Networks, General Electric, Mitel e Virtra.

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