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César Alvarez. Foto: Divulgação/ABR
O 3G no Brasil é deficiente e deixa a desejar. Quem reclama não é uma entidade de defesa dos consumidores, mas o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez.
Para Alvarez, as redes estão "subdimensionadas" e em desacordo com a crescente demanda por o móvel no país.
“As redes têm limites, perdem o sinal, não dão linha. Isso me preocupa”, disse ele, conforme publicado pelo jornal Valor Econômico.
De acordo com Alvarez, o governo tenta minimizar os problemas, participando de negociações com as teles. O governo, as prefeituras e as empresas estão discutindo um padrão básico de compartilhamento de infraestrutura tanto pública quanto privada, diz o secretário.
O objetivo é que as empresas usem os mesmos postes, estradas, pontes e redes, inclusive, pertencentes a companhias concorrentes, para compartilhamento de infraestrutura.
A declaração relembra os tempos de Rogério Santanna, que presidiu a Telebras no revival da estatal de telefonia, e ficou conhecido por declarações combativas às grandes operadoras.
Desde a entrada de Caio Bonilha, em junho do ano ado, a empresa tem estado mais “aberta ao mercado”, e os executivos, pegado mais leve nas críticas.
Além disso, o secretário disse que a “gritaria” em torno do 4G está resolvida:
“Elas queriam transitar do [padrão] 3G para o 3,5G e depois para o 4G. Elas afirmavam que não haviam esgotado os investimentos. Mas isso já está superado”, arrematou.
O setor de telefonia geralmente ocupa os primeiros lugares em rankings de reclamação como o Procon.