
A Amazon lançou um serviço de publicação de vídeos que compete com o YouTube. Foto: moleshko/pixabay.
A Amazon lançou na terça-feira, 10, um serviço de publicação e monetização de vídeos que compete com o YouTube.
O Amazon Video Direct (AVD) possibilita que os vídeos enviados pelos usuários sejam postados para visualização gratuita de todos os usuários (ou apenas s do Amazon Prime), aluguel ou compra, de acordo com a preferência do produtor.
Ao optar pela apresentação dos vídeos com anúncios, os criadores de conteúdo podem receber 50% da receita de publicidade alcançada. Os usuários também recebem metade da receita obtida pela Amazon com a venda dos vídeos ao publicar o conteúdo dessa maneira.
A Amazon está aplicando em vídeos um processo semelhante ao que utiliza no Kindle Direct Publishing, que permite que autores publiquem de forma autônoma seus e-books diretamente com a Amazon.
Além do faturamento por vídeo, a Amazon vai distribuir aos criadores um bônus mensal a partir de um fundo de US$ 1 milhão com base nos 100 vídeos mais assistidos no AVD.
Os produtores de vídeo cadastrados na plataforma receberão relatórios com análises como número de minutos assistidos, receita projetada, histórico de pagamento e número de s.
Para a Bloomberg, a Amazon está atrasada no plano de desafiar YouTube, que já tem mais de 1 bilhão de telespectadores que ajudam a gerar bilhões de dólares por ano em receitas de publicidade.
Hoje a Amazon tem "dezenas de milhões" de membros no Amazon Prime, que entrega streaming de vídeo como parte da , além do frete grátis em entregas e outras vantagens. Para a Amazon, o conteúdo em vídeo é uma forma de atrair novos clientes e manter os já existentes.
A Amazon também está duelando com o YouTube no segmento de streaming de games. Em 2014, a empresa comprou o site de live-streaming Twitch por cerca de US$ 1 bilhão. O Twitch se concentra em transmissões ao vivo e permite que os visitantes interajam com os produtores em salas de chat em tempo real.
Hoje, as duas plataformas estão convergindo, pois o YouTube adicionou funções para transmissões ao vivo, enquanto o Twitch abriu a possibilidade de produtores deixarem episódios anteriores disponíveis em seus canais.