
A Amazon firmou um acordo para comprar a Whole Foods. Foto: Divulgação.
A Amazon firmou um acordo para comprar a Whole Foods, rede de supermercados focada em alimentos orgânicos, por US$ 13,4 bilhões.
Para a Amazon, o negócio marca um pulo ambicioso no mercado de supermercados, uma indústria que representa cerca de US$ 800 milhões em gastos de consumo nos Estados Unidos.
Já para a Whole Foods, o acordo representa uma chance de afastar a pressão dos investidores, que andam frustrados com o valor das ações da empresa.
O New York Times lembra que a Whole Foods apresentou no mês ado uma revisão abrangente de seu conselho, substituindo cinco diretores, nomeando um novo presidente e trazendo um novo diretor financeiro.
Com a Amazon, a Whole Foods ganha um dono com poder de investimento, conhecimentos tecnológicos significativos e uma vontade de aplicar capital forma agressiva na busca do domínio do mercado.
A aquisição da rede faz parte da estratégia da Amazon de expandir sua atuação para além do varejo online, criando lojas físicas. A empresa está construindo lentamente uma rede de pontos de venda relacionada ao segmento de supermercados.
A companhia também demonstrou a vontade de crescer nesta área com o AmazonFresh, seu serviço de entrega de supermercado.
O grupo de comércio eletrônico também está testando outros conceitos de varejo. A companhia abriu uma loja de conveniência que não precisa de caixas e explorou outro conceito de supermercado, que atuar como um centro para entregas domésticas.
Depois que o acordo com a Whole Foods foi anunciado, as ações da Amazon subiram até 3,3%, enquanto outros grandes varejistas, incluindo Target, Walmart e Costco, caíram acentuadamente.
A rede da Whole Foods hoje engloba mais de 460 lojas nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. A empresa registrou vendas de US$ 16 bilhões no último ano fiscal.