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Americanas chama CFO da TIM 6f576n

Camille Faria esteve envolvida na recuperação judicial da Oi. 2l3b1y

17 de janeiro de 2023 - 13:26
Camille Faria (Foto: Divulgação)

Camille Faria (Foto: Divulgação)

Camille Faria, atual CFO da TIM Brasil, vai assumir o mesmo cargo na Americanas, varejista envolvida em um rolo contábil monumental que resultou numa dívida de R$ 40 bilhões. A nova CFO deixa a TIM no dia 31 de janeiro.

Faria foi a CFO da Oi durante o processo de recuperação judicial da Oi, entre 2019 e 2021, quando trocou de operadora.

De acordo com o Brazil Journal, que sabe dessas coisas, Faria foi na Oi uma das figuras chave na renegociação de “um dos mais complexos planos de recuperação judicial da história corporativa brasileira”. 

A Oi originalmente tinha dívidas de cerca de R$ 60 bilhões.

A possibilidade de recuperação judicial está na mesa. A Americanas obteve uma liminar que a protege por 30 dias contra vencimento antecipado de dívidas, prazo que a varejista poderá usar para obter um acordo com credores ou pedir uma recuperação judicial.

Faria também tem experiência no mercado financeiro com agens como diretora no Morgan Stanley, Bradesco BBI e Bank of America, acumulando prática pelo lado dos credores de dívidas também.

A nova CFO fará parte de um time de comando parcialmente renovado, depois que o CEO e o antigo CFO da Americanas, que não tinham nem duas semanas de casa, abandonaram o barco quando a bomba das “inconsistências contábeis” de R$ 20 bilhões estourou.

João Guerra, um profissional de carreira da Americanas com grande background em TI, foi o encarregado de assumir interinamente o cargo de CEO desde então (corroborando a tese de que no final das contas, as bombas sempre estouram na TI). 

O problema de Guerra e Faria é que a situação nas Americanas pode ser mais complicada do que ajeitar a casa e renegociar dívidas. 

A varejista usou bancos para financiar suas compras com fornecedores ao longo de anos, sem colocar o custo dessas operações devidamente nos balanços. 

Ainda não está claro se é um caso de “contabilidade agressiva”, ou se as decisões têm implicações criminais. 

Alguns creedores, como o BTG Pactual, partiram para a ofensiva, acusando Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, principais acionistas da Americanas e ícones do capitalismo brasileiro, de terem tido má-fé na gestão da Americanas e na relação com a instituição financeira.

Segundo uma avaliação do Brazil Journal, o futuro da Americanas a muito por quanto dinheiro o trio está disposto a queimar para salvar a sua reputação. 

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