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Tinder agora está no Brasil. Foto: divulgação.
O Tinder, aplicativo de relacionamento que conecta pessoas baseado em recursos de geolocalização e interesses comuns, acabou de receber seu lançamento oficial no Brasil, com sua versão em português.
Disponível para iOS e Android, o aplicativo contabiliza mundialmente 6,1 bilhões de avaliações de perfis no mundo e mais de 75 milhões de combinações, desde o seu lançamento em 2012. Segundo os desenvolvedores, a base de usuários da ferramenta cresce cerca de 150% ao mês.
A ferramenta se baseia na geolocalização e nos interesses em comum usando como base o perfil do usuário no Facebook para pessoas se conectarem e se conhecerem, segundo explica Justin Mateen, co-fundador e CMO do Tinder.
"Sabíamos que havia um número suficiente de redes sociais realizando um ótimo trabalho para ajudar as pessoas a cultivarem seus relacionamentos existentes, entretanto não havia uma plataforma social que efetivamente ajudava pessoas a se conhecerem", explica.
Ainda de acordo com o executivo, dados levantados revelam que os usuários do Tinder am o aplicativo, em média, cinco vezes ao dia.
Mesmo aproximando pessoas desconhecidas, o Tinder tem recursos para não violar a privacidade de quem o utiliza, a não ser que a pessoa permita, e também não revela no Facebook as interações dos usuários dentro do sistema.
Com isso, o usuário tem a oportunidade de conversar somente com pessoas que também gostaram e escolheram o seu perfil, por meio do chat da própria ferramenta. Já se a pessoa não gostar do perfil sugerido, não há nenhuma notificação e o perfil indesejado não é exibido. O processo é realizado anonimamente.
Além disso, o aplicativo disponibiliza uma ferramenta chamada matchmaker, onde o usuário pode formar pares entre os amigos do Facebook para que se conheçam melhor.
Embora não existam dados exatos sobre o mercado de apps no Brasil, o Brasil se destaca no número de smartphones - já é o quarto do mundo em tamanho da base de aparelhos, com 70 milhões - e abocanha uma fatia considerável no mercado de aplicativos, quem em 2013 já movimentou cerca de R$ 72 bilhões, segundo a consultoria AppNation.
Além disso, segundo a pesquisa Consumidor Móvel 2013, realizada pela Nielsen, para o brasileiro, a função prioritária de um smartphone é o às redes sociais.