PIONEIRA

Arezzo compra Hybris da SAP 486s6m

25 de novembro de 2013 - 16:39
Arezzo fabrica sapatos de alto padrão. Foto: Instagram Arezzo.

Arezzo fabrica sapatos de alto padrão. Foto: Instagram Arezzo.

A Arezzo será a primeira cliente na América Latina da Hybris, uma empresa suíça especializada em soluções de comércio eletrônico B2B e B2C adquirida em agosto pela SAP.

A informação é de fontes de mercado ouvidas pelo Baguete. A reportagem procurou a assessoria de imprensa da fabricante gaúcha de calçados de alto padrão, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.

É o segundo investimento de peso em tecnologia feito pela Arrezo nesta ano. Em fevereiro, a empresa fechou a aquisição de um sistema de gestão da SAP, em outra movimentação revelada com exclusividade com pelo Baguete.

A Hybris foi adquirida pela SAP em um negócio avaliado por especialistas - a multinacional não abriu valores - na faixa entre US$ 1 bilhão e US$ 1,5 bilhão.

O produto da empresa tem recursos de gestão de loja virtual e física, além de dispositivos móveis, entre outros, com base de dados unificada. 

Dona de marcas de calçados femininos de alto padrão (Arezzo, Schutz, Alexandre Birman e Anacapri) a empresa tem 340 lojas no país em mais de 160 cidades empregando mais de dois mil funcionários. Em 2012, as vendas líquidas somaram R$ 860,3 milhões.

A Arezzo está ando por transformações que vão além dos investimentos em tecnologia. Em março, Anderson Birman, que liderava a empresa desde a fundação, em 1972, ou o bastão para o filho Alexandre.

Meses depois, a empresa anunciou um reforço no seu conselho de istração, trazendo nomes de peso no cenário empresarial, como, Fabio Hering, presidente da fabricante de roupas, Rodrigo Galindo, CEO da Kroton.

Entre a implementação do ERP e agora da ferramenta da Hybris, a Arezzo pode ser a referência que a SAP buscava para entrar com mais força no segmento coureiro-calçadista, onde os cases de adoção de software de gestão dos grandes players de mercado são escassos.

No final da década de 90, a multinacional entrou mal nesse mercado no Rio Grande do Sul, com um projeto não concluído na Picadilly no qual foi feita uma tentativa de adaptar a solução de manufatura para área de calçados, sem sucesso.

Desde então, a empresa tem feito um esforço para decolar no país o AFS, uma solução vertical para a área de calçado e vestuário que reconhece características particulares do setor, como a extrema complexidade de grade de produtos.

Parceiros internacionais da SAP especializados no segmento vieram ao país, como a Attune, que chegou a fechar um contrato com a fabricante de bolas e chuteiras Dal Ponte, de Veranópolis. No entanto, a empresa fechou as portas por aqui em 2009, apenas três anos depois de abrir a operação.

Klaus Ferreira Schramm, country manager da Attune, ficou pelo país para abrir as portas da Clientis-S3G, outra multinacional especializada no AFS. A empresa fechou alguns contratos, a maioria no segmento de vestiário como Marisol e Hering e pelo menos um na área de calçados, como na Alpargatas.

Cada empresa que revende o AFS nunca falha em frisar que o software tem centenas de cases de implementação em todo mundo, argumento que não causa muito efeito no Vale do Sinos, região de colonização alemã onde estão sediada as maiores empresas de calçadistas do Rio Grande do Sul.

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