
Alec Saunders. Foto: divulgação.
A Blackberry abrirá no começo de julho o seu terceiro Centro de Tecnologia no Brasil, com o treinamento para bolsistas, que atuarão como disseminadores do conhecimento da plataforma Blackberry 10 e e técnico para a tecnologia.
O anúncio do novo centro foi realizado na última quarta, 29, em parceria com a Empresa Júnior de Informática, Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (USP/IME-Jr).
Segundo destaca o Mobile Time, o laboratório fica na própria sede da empresa na capital paulista, e se soma aos outros dois prédios da fabricante canadense no país - um na Universidade Federal de Alagoas (UFAL), e outro na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
No planejamento da Blackberry está a implantação de mais cinco centros. Os próximos serão no Rio de Janeiro, em parceria com a PUC-Rio, e outro em Belo Horizonte, com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Para o VP sênior de relações com desenvolvedores e desenvolvimento de ecossistemas da empresa, Alec Saunders, o objetivo dos laboratórios é fomentar o empreendedorismo, com treinamento, espaço e recursos para que estudantes e desenvolvedores criem e testem aplicativos móveis.
"O programa no Brasil superou todas as expectativas e o modelo adotado aqui será implementado nos demais centros tecnológicos da BlackBerry em todo o mundo", destacou. Saunders.
Demian Borba, evangelista da BB no Brasil, revelou que o programa brasileiro prevê dez alunos bolsistas.
"O e técnico para desenvolvedores era a primeira meta dos tech centers, mas hoje o que vemos é que em 80% do tempo os estudantes têm liberdade para criar e inovar", disse.
Em Maceió, por exemplo, cerca de 20 apps para BB10 já foram desenvolvidos desde a abertura do centro, em dezembro de 2012. O de Recife, por sua vez, desenvolveu outros dez apps desde janeiro deste ano.
Segundo destacou Saunders, cerca de mil apps já foram desenvolvidos por brasileiros para o novo sistema operacional.
"17% da comunidade global de desenvolvedores está na América Latina e mais da metade deles está concentrada no Brasil", afirmou.