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Blaze abre em Berlim h5k22

Startup de segurança tem origem no Recife, sede em Porto e presença mundial. 433p5n

01 de setembro de 2022 - 05:54
Julio Cesar Fort, Tiago Ferreira e Wilberto Filho.

Julio Cesar Fort, Tiago Ferreira e Wilberto Filho.

A Blaze, uma empresa fundada em Pernambuco com foco em testes de intrusão, acaba de abrir uma filial em Berlim, de olho na efervescente cena de startups da capital alemã. 

Um dos pontos fortes da empresa é a oferta de avaliações de cibersegurança dentro do contexto de um processo de fusão e aquisição, o que tem potencial em Berlim.

De acordo a consultoria especializada Dealroom, existem quase 2 mil startups atuando na cidade. Dados do governo alemão apontam que as captações no ano ado chegaram a € 10 bilhões, o triplo do registrado em 2020. 

São cifras que, junto com a aura cool da cidade, tornaram Berlim uma das referências no tema startups na Europa, atraindo inclusive grandes empresas como o Google, ou a brasileira Nubank.

“Além disso, pretendemos auxiliar VCs e incubadoras a melhor proteger, do ponto de vista de se defender contra ataques cibernéticos, suas companhias de portfólio”, afirma Wilberto Filho, CEO da Blaze.

A Blaze apostou em contratações internacionais para liderar a nova operação: o irlandês Niall Myron, vindo da Cobalt.io, outra empresa focada em pentesting sediada em Berlim, e a ucraniana Alex Sveleba, que já atuou em empresas de segurança da Irlanda e nos Estados Unidos.

O estilo cosmopolita é uma marca da Blaze, que tem um dos sócios morando no Recife, Pernambuco, outro em Cracóvia, na Polônia, e um terceiro em Porto, cidade portuguesa onde também fica a sede da empresa.

Tiago Ferreira e Wilberto Filho, co-fundadores e COO e CEO da empresa, respectivamente, têm em comum terem trabalhado juntos como analistas na Tempest, uma grande empresa pernambucana na área de segurança da qual saíram em 2016 para fundar a Blaze.

Julio Cesar Fort, o terceiro sócio, já morava na Polônia quando da fundação da Blaze, atuando em empresas de segurança do país. O pernambucano, que começou a carreira como pesquisador no Cesar e ou pela Tempest, também já trabalhou em Londres e Melbourne, na Austrália. 

A  Tempest é um dos destaques na cena de cibersegurança do país e teve o controle adquirido pela Embraer em 2020. Segundo o site Brazil Journal, o faturamento girava em R$ 120 milhões naquele ano (e certamente só aumentou desde então).

A Blaze deve chegar a 40 funcionários até o fim de 2022. Como é comum no nicho de segurança, a empresa faz segredo sobre quem são seus clientes, dizendo apenas que a lista inclui organizações de pequeno, médio e grande porte, de diferentes setores como fintechs, petróleo e gás, varejo, tecnologia, e-commerce e startups”.

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