As micros e pequenas empresas aumentaram sua participação nos desembolsos do BNDES de 18% para 25%, totalizando R$ 8,5 bilhões.
Em 2008, a participação havia sido de 10%.
A participação das grandes empresas encolheu para 55% do volume desembolsado, ante 71% no mesmo período do ano ado.
O avanço da participação das micros e pequenas empresas ocorreu principalmente a partir da criação do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) no âmbito da Finame, com juros fixos e mais baratos, e com a introdução do Cartão BNDES, que funciona como um cartão de crédito para os pequenos empresários.
Por outro lado, as empresas reduziram sua demanda por financiamentos no PSI depois que a taxa de juros da linha subiu - ela é hoje de 8,7% para grandes companhias.
Muitas delas optaram por empréstimos atrelados à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), de 6% ao ano.
Também pesou a redução do montante do empréstimo, que caiu de 80% para 70% do investimento total para grandes empresas.