RS deverá ter fundo para semicondutores 4e4216

O setor de semicondutores deverá ter, em breve, um fundo para crédito em investimentos no Rio Grande do Sul. A promessa é do diretor-presidente do Badesul – banco gaúcho voltado para o desenvolvimento, que cumpre o papel da antiga Caixa RS –, Marcelo Lopes. z6b6z

06 de julho de 2011 - 14:55
Mauro Knijnik

Mauro Knijnik

O setor de semicondutores deverá ter, em breve, um fundo para crédito em investimentos no Rio Grande do Sul.

A promessa é do diretor-presidente do Badesul – banco gaúcho voltado para o desenvolvimento, que cumpre o papel da antiga Caixa RS –, Marcelo Lopes.

Semicondutores, no entanto, são o terceiro da fila. Inicialmente, um fundo similar voltado à indústria naval deve ser anunciado dentro de dois meses, com R$ 500 milhões, o que dá uma ideia do que o setor de componentes pode esperar.

De acordo com Lopes, o governo será um dos sócios do fundo, ao lado de outros investidores não revelados, e terá um papel ativo em manter investimentos industriais do estado.

Não foram informados prazos para lançamentos do fundo específico dos semicondutores.

Semicondutores: prioridade três
“Queremos fomentar a economia local, e a cadeia de semicondutores é uma das nossa prioridades”, disse Mauro Knijnik, secretário de estado do Desenvolvimento e Promoção do Investimento, pasta a qual o Badesul está ligado.

Terceira prioridade numa lista de três, a indústria de semicondutores está atrás dos setores naval, que ocupa o topo do ranking de novas economias, ao lado da área de gás e energia, todos em função do pré-sal.

Entre 2010/2014 a Petrobras investirá R$ 1,9 bilhão no Rio Grande do Sul.

Outros segmentos da TI, como software e eletrônica embarcada, entram na terceira categoria, ao lado de medicina avançada e reciclagem em geral, numa relação de novas economias.

Do outro lado, na coluna das economias tradicionais, a agroindústria é a prioridade.

Esforço pela tecnologia
Historicamente envolvido com as atividades agroindustriais, o Rio Grande do Sul experimenta um momento de esforço governamental para o fortalecimento da área de TI.

Knijnik destaca, por exemplo, a HT Micron, em São Leopoldo, t venture cujo capital é dividido meio a meio com a coreana Hanna Micron, que deve fazer investimentos de US$ 200 milhões nos próximos anos para construir uma fábrica de chips em São Leopoldo. A Altus lidera o lado brasileiro.

As obras da fábrica de 10 mil metros quadrados, avaliadas em US$ 10 milhões, serão bancadas pela Unisinos, que posteriormente alugará o local à HT, com apoio do BNDES.

Reforçando o argumento, a fábrica de chips Ceitec, empresa ligada ao Ministério de Tecnologia sediada em Porto Alegre, que recebeu, desde a fundação, R$ 300 milhões do governo federal.

“Nós temos chance de nos tornarmos um importante polo produtor de componentes para o Brasil”, enfatiza Knijnik.

Mãozinha companheira
Apesar de estar no pé da lista de prioridades, a indústria de TI pode ganhar com serviços aos setores em maior evidência.

O secretário salienta que a recente contratação da Altus para automação das oito plataformas da Petrobrás, a se originarem dos oito cascos já em produção na cidade de Rio Grande, teve uma mãozinha do governo gaúcho.

“Vocês podem ter certeza que o governo fez todo o possível para que esse investimento ficasse na indústria gaúcha”, garantiu Knijnik, sem entrar em detalhes.

O contrato, maior na história da empresa, é de R$ 115 milhões.

Knijnik reluta em confirmar que a “sintonia” entre governo federal e estadual pesou na opção pela Altus, ressalvando que os “gaúchos quando saem do Rio Grande do Sul para Brasília têm que pensar no Brasil”, referindo-se à presidente, que não é gaúcha, mas tem parte da história pública construída aqui.

“O que posso dizer é que eles lembram das competências que temos por aqui”, complementou.

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