
Até a Copa do Mundo de 2014, e às Olimpíadas de 2016, o Brasil precisará investir ao menos R$ 100 milhões em Telecom para os projetos ligados a esses eventos.
A estimativa é do presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib), Paulo Godoy, que conversou na manhã dessa quarta-feira, 26, com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
Godoy assegurou ao ministro que as empresas do setor estão comprometidas com os projetos do governo de ampliação do o à internet em banda larga.
“Levar o o das comunidades carentes à internet é importante para o próprio desenvolvimento do país e tem efeito fundamental na educação”, disse, segundo a Agência Brasil.
De acordo com o presidente da Abdib, todos os países emergentes veem a necessidade de oferecer o à rede mundial de computadores como fator de desenvolvimento.
Além disso, o setor de telecomunicações cria muitas oportunidades de serviços. Para Godoy, os investimentos nessa área “não podem vir só do setor público. Muita coisa é financiada pelo próprio mercado e pelo consumidor”.
Um dos exemplos dessa expansão dos investimentos é a implantação de uma nova linha de fibras óticas submarina ligando o Brasil aos Estados Unidos, ao custo de US$ 500 milhões.
Paulo Godoy discutiu com o ministro Paulo Bernardo a utilização da estrutura de distribuição de energia elétrica já existente para expansão da rede de fibras óticas do setor de telecomunicações.
O próprio Ministério das Comunicações já teria apontado esta como uma alternativa para a expansão da oferta de internet rápida no Brasil.