MEDICINA POR IMAGEM

Bracco investe € 22 milhões no Brasil 1l6m2y

Gigante italiana de soluções de diagnóstico por imagem adquiriu filiais da Justesa Imagem no Brasil, México e Argentina, e vai comandar toda a América Latina a partir de São Paulo. 3ou4j

07 de janeiro de 2013 - 14:50
Edson Lopes. Foto: divulgação.

Edson Lopes. Foto: divulgação.

Com investimento de € 22 milhões, dos quais € 18 milhões foram aportados em 2012 e outros € 4 milhões serão gastos ao longo de 2013, o italiano Grupo Bracco, especializado em soluções de diagnóstico por imagem, abriu uma operação no Brasil.

A nova operação incluiu a aquisição das filiais da Justesa Imagem no Brasil, México e Argentina. Por aqui, o investimento englobou laboratório e estrutura de armazenagem no Rio de Janeiro, além de unidade em São Paulo, responsável por istrar toda a América Latina.

Com presença em mais de 90 países, o Grupo Bracco projeta faturamento de € 15 milhões em 2013 no Brasil, avanço de 150% sobre os € 6 milhões de 2012.

A projeção leva em conta as boas perspectivas do mercado brasileiro de medicina por imagem: dados levantados pela empresa mostram que, só em aplicações de diagnóstico neste segmento, o país deverá movimentar € 110 milhões em 2013.

Deste mercado, a Bracco planeja ter participação de 30% em 2015, mesma fatia que já possui no setor mundial, que também de acordo com o que foi levantado pela companhia, movimentará € 5,2 bilhões este ano.

“A Bracco é umas das poucas empresas do setor de imagem no mundo que se dedica 100% ao negócio de meios de contrastes. Atualmente temos no Brasil vários produtos registrados e o plano é já no ano que vem completar todo o portfólio”, revela Edson Lopes, que comanda a operação latino-americana da companhia.

A investida da multi italiana no Brasil segue a linha de outras diversas empresas que vêm apostando no mercado local de saúde, que, conforme pesquisa da Ernst & Young Terco, teve alta de 9,19% no faturamento em 2012, chegando a R$ 36,74 bilhões, estimulado pela expansão anual de 2,22% no volume de vendas.

Em dezembro ado, outras quatro multinacionais do segmento investiram no país - Sanofi, Teva, Lubrizol e Heraeus Kulzer, que firmaram um protocolo de intenções com o governo de Santa Catarina para se instalar no estado.

Conforme o governador catarinense, Raimundo Colombo, o objetivo é fortalecer o Polo Logístico de Saúde, instalado em Itajaí, que já conta com 17 empresas e tem previsão de faturamento na casa dos R$ 3 bilhões em 2013.

O estado é um dos que mais tem recebido atenções quando o assunto é saúde.

Neste mercado, gigantes como Intel, Philips e Siemens tem investido forte.

A primeira investiu em empresas locais como a Pixeon, na qual fez aporte em setembro de 2012 para facilitar uma fusão com a Medical Systems, gerando a Pixeon Medical Systems (PMS).  

Já a Philips comprou a Wheb Sistemas, de Blumenau, e a Siemens investiu R$ 50 milhões em uma fábrica de sua divisão Healthcare em ville.

O anúncio da Siemens foi feito em maio de 2012, com meta de iniciar atividades na nova unidade ainda este ano, com capacidade de até 300 equipamentos de tomografia e afins por ano.

Fora de Santa Catarina, outros exemplos fomentam o setor de saúde, como a GE Healthcare, que há pouco anunciou que irá produzir sua linha de arco cirúrgico no Brasil, onde tem matriz em São Paulo.

A ação faz parte de um investimento de US$ 50 milhões prenunciado pela companhia para suas operações na América Latina.

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