A mexicana América Móvil, grupo do setor de Telecom que tem Carlos Slim como maior acionista, pretende ampliar sua participação no mercado brasileiro como estratégia para ampliar suas receitas na América Latina.
No Brasil, a aposta da companhia está em serviços de telefonia móvel pós-paga, por meio da Claro, e TV via satélite.
Conforme o presidente-executivo da companhia, Daniel Hajj, a América Móvil encerrou março com 53 milhões de s de serviços wireless no país, ou 23% de sua base de clientes total de serviços para celular – que também outros países da América Latina, além dos EUA.
No primeiro trimestre deste ano, 1,4 milhão de s televisão por satélite se somaram à carteira da empresa, contra 400 mil do mesmo período de 2010.
O crescimento da base, segundo Hajj, trouxe redução de Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no Brasil, mas, embora isso tenha despertado a preocupação de analistas, foi um resultado esperado.
O país, conforme o executivo, é um “desafio” para a companhia, e os investimentos por aqui deverão trazer até mesmo queda nos ganhos no curto prazo, porém, a estratégia é focar o longo prazo, quando o aumento da fatia local deverá contribuir para a expansão geral da empresa.
Um dos motivos para as dificuldades da operadora no Brasil, segundo avaliação de analistas, é a concorrência, que conta com players mais fortes do que em outros mercados onde o conglomerado de Slim atua.