Brasil, país parceiro da CeBIT? 651e1v

A CeBIT, poderosa feira de TI alemã, está de olho no Brasil para ocupar a posição de país parceiro do evento em 2012 ou 2013. Foi o recado que deixou em Porto Alegre, Reinhold Umminger, diretor da CeBIT, que esteve na sede da Softsul apresentando a edição 2011 da feira, que acontece entre 1º e 5 de março em Hannover. “Nosso primeiro objetivo é o Brasil. Acredito que haja uma boa oportunidade”, garantiu Umminger. 2b1n51

17 de novembro de 2010 - 18:17
Reinhold Umminger

Reinhold Umminger

A CeBIT, poderosa feira de TI alemã, está de olho no Brasil para ocupar a posição de país parceiro do evento em 2012 ou 2013.

Foi o recado que deixou em Porto Alegre, Reinhold Umminger, diretor da CeBIT, que esteve na sede da Softsul apresentando a edição 2011 da feira, que acontece entre 1º e 5 de março em Hannover.

“Nosso primeiro objetivo é o Brasil. Acredito que haja uma boa oportunidade”, garantiu Umminger.

O executivo destaca que o país parceiro não apenas aparece em destaque para os 330 mil visitantes que a CeBIT tem atraído em média nas suas últimas edições, mas estabelece “uma relação próxima de um ano" com a Bitkom, a associação de TI alemã.

Ser o país parceiro da CeBIT não a simplesmente por aceitar o convite, é claro. A posição, que em 2011 será ocupada pela Turquia e nos últimos anos recebeu Espanha, Califórnia, Rússia e Índia, exige comparecimento e compra de stands em peso do escolhido.

Para motivo de comparação, a Turquia, o menor PIB dos últimos participantes - metade do brasileiro, com um gasto interno de US$ 6,1 bilhões em TI, cerca de seis vezes menor – já tem 3 mil m2 contratados na próxima CeBIT.

O Brasil ficará na sua média nos últimos anos, na faixa dos 400 m2, dos quais 250 ficam com algumas grandes companhias da área de automação bancária como Perto ou de telecom como a Digistar e outros 150 são divididos entre dezenas de empresas de porte médio e pequeno, dentro da missão brasileira organizada pela Softsul.

“Estar na CeBIT como país parceiro seria uma ótima oportunidade para captar para TI o bom momento do Brasil no exterior”, projeta José Antônio Antonioni, diretor-presidente da Softsul.

De acordo com Antonioni para atingir ou superar a metragem da Turquia, o governo brasileiro precisaria subsidiar a participação de pequenas e médias empresas de tecnologia, além de universidades com pesquisas de ponta.

O custo do espaço, da construção e das taxas para 3 mil m2, calculando por baixo, ficaria em R$ 6,3 milhões.

Supondo que o gasto total em promover a participação no Brasil na feira pudesse custar dez vezes mais que isso, ainda seria menos do que um décimo do orçamento previsto da reforma do estádio Mané Garrincha, em Brasília.

A obra mais cara da Copa de 2014, tida também como a maior candidatas a se transformar em um elefante branco de 71 mil pessoas após o evento, está orçada em R$ 745,3 milhões.

Subsídio gaúcho
Longe dos milhões necessários para levar o Brasil para ser país parceiros, a Softsul tem preocupações mais imediatas no momento.

Ainda não está definido se o novo governo gaúcho dará os cerca de mil euros a fundo perdido que subsidiaram cerca da metade do custo de participação de diversas empresas gaúchas nas últimas três edições.

“Estamos confiantes de que o apoio seguirá, mas ainda não sabemos de que órgão do novo governo ele virá”, comenta Antonini.

Um dos primeiros atos do governador eleito Tarso Genro foi nomear o empresário Mauro Knijnik para a direção da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), que em tese conduziria operações do tipo.

“O estado precisa seguir apoiando e enviando representantes a esse tipo de feira se quiser promover o desenvolvimento”, resume Antonioni, destacando o exemplo do governador pernambucano Eduardo Paes (PSB), que compareceu pessoalmente nas últimas CeBITs.

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