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Tá difícil. Foto: reprodução.
A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) divulgou nesta semana os números sobre as exportações de celulares e aparelhos de radiodifusão produzidos no Brasil. O quadro não é animador, com o país registrando em setembro um recuo de 53% em relação a agosto, caindo de US$ 41 milhões para US$ 19 milhões.
O principal destino em 2011, a Argentina, lidera - com 87% de recuo - o baque sentido nas exportações de celulares. O Uruguai vem em seguida com queda de 71%, conforme destaca o Convergência Digital .
A queda foi tão forte que o aumento nas vendas para o Chile (+70%) Estados Unidos (+144%), Colômbia (+147%) e Peru (+56%) não foi suficiente para compensar a retração.
De acordo com a Abinee, a queda das exportações dos aparelhos para radiodifusão - antenas, entre elas - foi significativa - caindo de US$ 2,8 milhões para apenas US$ 150 mil, uma redução de 95%.
CHINA NO BICO
Mesmo com o revés, os números da Abinee trazem algum alento. A China parece ter descoberto o Brasil, com um índice de crescimento de 549% na área de equipamentos de informática, com destaque para as máquinas para processamento de dados, que aumentaram de US$ 141 mil, para US$ 8,128 milhões.
Também se destacaram os equipamentos Automação Industrial, Equipamentos Industriais, Telecomunicações e Material Elétrico de Instalação, que superaram 200%, reporta a Abinee.
Os países ALADI (America Latina e Caribe) e os Estados Unidos são os maiores compradores do Brasil.
Apesar da China, na soma geral, o resultado da indústria brasileira eletroeletrônica é negativo.
Em setembro de 2012, as exportações no ramo somaram US$ 659,7 milhões, 16,4% a menos que setembro do ano ado (US$ 789,4 milhões).
Por sua vez, as importações de produtos do setor no mês de setembro de 2012 somaram US$ 3,32 bilhões, 9,7% inferiores às ocorridas no mesmo mês do ano ado.