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Brasil tem bebê registrado por meio de Blockchain v3f6o

O movimento foi possível pelo uso da rede Notary Ledgers da Growth Tech. 1n5j6f

30 de outubro de 2019 - 12:06
Um projeto piloto na Casa de Saúde São José levou ao registro do bebê por meio de blockchain. Foto: Pexels.

Um projeto piloto na Casa de Saúde São José levou ao registro do bebê por meio de blockchain. Foto: Pexels.

O Brasil teve seu primeiro bebê registrado por meio de tecnologia Blockchain. O movimento foi possível pelo uso da rede Notary Ledgers da Growth Tech, que fornece serviços cartoriais digitalmente usando o IBM Blockchain Platform na IBM Cloud.

A iniciativa, fruto também de uma parceria entre o 5º Registro Civil de Pessoas Naturais da Cidade do Rio de Janeiro e a Casa de Saúde São José, onde o bebê Álvaro de Medeiros Mendonça nasceu no dia 8 de julho, fez parte de um projeto piloto que teve duração de três dias. 

“Embora algumas maternidades já possuam unidades de cartório, a emissão não é algo simples. Em muitas, o pai precisa enfrentar filas que chegam a durar 4 horas, principalmente em hospitais públicos, com grandes números de nascimentos por dia”, afirma Hugo Pierre, CEO e fundador da Growth Tech.

O objetivo do piloto era analisar os registros emitidos durante o período para estudar possibilidades de ampliação do projeto não apenas no hospital, mas em outras maternidades.

“No momento do nascimento, um dos membros da equipe de parto faz a declaração de nascido vivo diretamente em nossa ferramenta. Em seguida, quem for registrar a criança cria sua identidade digital com base na validação de dados pessoais junto a órgãos oficiais, além de um poderoso reconhecimento biométrico facial e, finalmente, as informações entram na plataforma do cartório, que gera a certidão totalmente válida em, no máximo, 15 minutos", ressalta Pierre.

A empresa destaca que, com a ampliação de o uso de blockchain para registro, dados importantes e de várias naturezas começarão a trafegar dentro de uma mesma rede, trazendo agilidade a processos normalmente burocráticos, como a confecção de registro de imóveis ou certidões de casamento, que muitas vezes exigem solicitações feitas a diferentes cartórios.

“O registro do bebê Álvaro é um importante o para o Blockchain no Brasil e mostra sua relevância em um cenário cada vez mais digital. Outro ponto é que esta é uma tecnologia que pode ser aplicada em diferentes segmentos, transformando a maneira como as empresas e os cidadãos se relacionam”, comenta Carlos Rischioto, líder técnico de Blockchain da IBM Brasil.

A rede Notary Ledgers, sistema por trás do registro de nascimento dos recém-nascidos, é uma plataforma que permite realizar serviços cartorários em ambiente virtual, no qual todas as transações são validadas e registradas em uma rede blockchain permissionada, formada por diversos cartórios brasileiros. 

A partir da rede é possível lavrar procurações, além de registros de óbito e união estável, escritura de compra e venda e registro de imóveis.

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