CELULAR PRÉ-PAGO

Brasil terá nanocrédito em 2015 3l4w13

A Tiaxa, faz empréstimos pelo celular, está testando o serviço no Brasil com a Vivo. 4u4y5e

11 de setembro de 2014 - 14:44
Felipe Valdes, CEO da Tiaxa. Foto: flickr.com/firsttuesdaychile.

Felipe Valdes, CEO da Tiaxa. Foto: flickr.com/firsttuesdaychile.

A Tiaxa, uma das líderes de mercado no mundo em ofertas de nanocrédito pelo celular, está testando o serviço no Brasil com a Vivo. Segundo o MobileTime, a expectativa de lançamento é para 2015.

O nanocrédito é um empréstimo que envolve quantias entre US$ 0,10 e US$ 10. Inicialmente, o empréstimo está sendo usado para crédito de usuários pré-pagos

A Tiaxa está em operação em 13 países da América Latina e da Ásia, movimentando US$ 10 milhões por mês em empréstimos para 5 milhões de consumidores únicos. 

A meta da empresa é lançar o serviço em mais oito países ainda este ano, incluindo a China. Outro objetivo é alcançar, em dezembro, uma movimentação mensal de US$ 20 milhões em empréstimos para 10 milhões de usuários únicos. 

"Em países emergentes, os usuários pré-pagos ficam frequentemente sem crédito para chamadas. Muitos am tanto tempo sem crédito quanto com crédito", relata Felipe Valdes, CEO da Tiaxa, para o MobileTime.

O fato representa uma perda de receita para as operadoras, pois os usuários deixam de fazer ligações quando estão sem crédito. A solução encontrada é a concessão de empréstimos de pequeno valor através de canais como SMS e USSD, disponíveis em qualquer aparelho celular, até o mais simples.

Para oferecer o nanocrédito, a Tiaxa calcula o perfil de risco de cada usuário com base no seu histórico de uso do serviço de telefonia móvel. 

"É um algoritmo complexo, que leva em conta diversas variáveis, como frequência de recarga, há quanto tempo o usuário tem a linha, quantidade de transações realizadas, compras de serviços de valor adicionado, etc", explica Valdes. 

Com base nesses dados, os consumidores são classificados em diferentes grupos de risco, com limites distintos de crédito. O cálculo do risco e do limite de crédito também varia de mercado para mercado. 

Em Bangladesh, por exemplo, há empréstimos a partir de US$ 0,03. 

"Lá tem gente que gasta em média US$ 1 por mês com telefonia celular. Para essas pessoas, US$ 0,03 significa 10 SMS, o que pode ser muito útil", compara. 

O valor mais alto emprestado atualmente é de US$ 7,5, nas Filipinas. 

Na América Latina, o teto está na Argentina: US$ 5. 

O dinheiro emprestado é descontado da recarga seguinte. E as operadoras parceiras remuneram a Tiaxa com uma pequena comissão, pois o nanocrédito ajuda a aumentar a receita média por usuário.

"Chamam de microcrédito os empréstimos na casa das centenas de dólares. Esse é o menor valor que se pode emprestar com distribuição do dinheiro em papel, porque precisa-se de uma estrutura física, que custa caro. Com a distribuição eletrônica via celular conseguimos quebrar esse paradigma e criar o nanocrédito", compara Valdes.

Não há cobrança de juros e não é exigida a identificação do usuário. 

Se por acaso ele não fizer nenhuma outra recarga depois do empréstimo, o dinheiro terá sido perdido, pois não vale a pena procurar o consumidor para cobrar um valor tão baixo.

Segundo Valdes, 95% das pessoas pagam de volta.

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