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Pedro schi e Henrique Dubugras (Foto: Divulgação)
A Brex, fintech brasileira com sede em São Francisco, na Califórnia, anunciou o corte de 20% de seu quadro de colaboradores, totalizando 282 pessoas impactadas.
Os cortes foram reportados originalmente pelo site The Information, que teve o a um e-mail disparado por Pedro schi, co-CEO da empresa. Segundo o executivo, o motivo foi a velocidade com a qual o negócio vinha crescendo nos últimos tempos.
“Crescemos nossa organização muito rapidamente, tornando mais difícil avançar na velocidade de antes”, justificou schi.
Já o Neofeed aponta que a questão teria sido agravada por gastos exagerados. No quarto trimestre de 2022, as despesas mensais da empresa chegaram a US$ 22 milhões (cerca de R$ 108 milhões) tomando 25% do caixa da companhia.
No mesmo período do ano ado, a Brex estava queimando, em média, US$ 17 milhões (cerca de R$ 83 milhões), levantando preocupações sobre a saúde financeira da startup.
Ainda conforme o Neofeed, Ben Gammel, CFO da Brex, reuniu os colaboradores da empresa em janeiro deste ano para revelar que a startup tinha caixa para operar apenas até março de 2026.
Em vista do cenário, a empresa anunciou que possuía um plano de contingência que incluía as demissões atuais.
Antes de os cortes virem a público, entretanto, um porta-voz da Brex chegou a dizer ao The Information que a companhia havia tido êxito em estender seu fluxo de caixa por mais dois anos.
Caso a empresa não consiga reverter o momento de revés, será necessário recalcular a rota que lhe direcionava a um possível IPO em 2025.
Fundada em 2017 pelos co-CEOs Henrique Dubugras e Pedro schi, a Brex oferece uma plataforma baseada em inteligência artificial para o mercado financeiro. Entre seus clientes, estão nomes como Doordash, Seat Geek, All Birds, Airtable, Com e Flexport.