O Spotify é considerado o serviço de streaming de música mais popular e usado do mundo. Foto: Depositphotos
O Spotify, serviço sueco de streaming de música, anunciou a demissão de 1,5 mil funcionários, o equivalente a 17% da força de trabalho da empresa.
O corte foi justificado por Daniel Ek, CEO da empresa, pelo mau momento da economia.
Ek também declarou que a possibilidade de fazer reduções menores ao longo de 2024 e 2025 foi debatida.
"Considerando a lacuna entre o estado do nosso objetivo financeiro e os nossos custos operacionais atuais, decidi que uma ação substancial para redimensionar os nossos custos era a melhor opção para atingir as nossas metas. Embora esteja convencido de que esta é a ação certa para a nossa empresa, também entendo que será extremamente dolorosa para a nossa equipe”, escreveu Ek em um comunicado.
Conforme o CEO, o número de funcionários aumentou entre 2020 e 2021, o que ajudou no aprimoramento de conteúdo, marketing e outros setores, mas agora, "com o lento avanço da economia, o momento é diferente".
Cada pessoa demitida irá receber cinco meses de salário de indenização, assistência média por um período não divulgado e outras compensações.
Esta é a terceira demissão em massa do Spotify neste ano.
Em janeiro, a empresa havia cortado 600 pessoas, o que na época representava 6% do total de funcionários.
Cinco meses depois, em junho, a plataforma fechou aproximadamente 200 postos de trabalho da equipe de podcasts.
Além das demissões, o Spotify também anunciou que irá sair do Uruguai a partir de 1 de janeiro de 2024, com término oficial em fevereiro.
A saída acontece por conta da aprovação de uma lei que inclui mudanças no modelo dos direitos autorais musicais, que busca uma remuneração mais justa para os artistas.
Fundado em 2008, o Spotify é considerado o serviço de streaming de música mais popular e usado do mundo. Em julho de 2023, o app registrou mais de 527 milhões de usuários ativos, sendo 210 milhões s pagantes.
Mariana Murara 354r4g
Jornalista no Baguete Diário