
A Dell não informou se os cortes afetam a subsidiária brasileira. Foto: Depositphotos
A Dell confirmou a demissão de 6.650 pessoas, cerca de 5% de sua força de trabalho de 133 mil funcionários, na última segunda-feira, 6.
Segundo Jeff Clarke, co-diretor-operacional da Dell, o corte é explicado por conta das condições deteriorantes do mercado e que o futuro é incerto.
Em nota, Clarke afirma que a companhia já tinha tomado medidas para que a demissão não acontecesse, como o congelamento de contratações e a redução de despesas com funcionários, mas que elas não foram suficientes.
Agora, a Dell irá reorganizar equipes de vendas, e ao cliente e desenvolvimento de produtos.
“Navegamos momentos de incerteza no ado e saímos mais fortes. Estaremos prontos para quando o mercado melhorar”, diz o executivo na nota.
Segundo o Valor Econômico, a Dell não informou se os cortes afetam a subsidiária brasileira.
CORTES PRA LÁ E PRA CÁ
Diversas big techs aram por demissões em massa nos últimos meses, chegando a um total de pelo menos 100 mil pessoas cortadas, segundo o Uol.
Em janeiro, a Alphabet, holding controladora do Google e outras empresas, anunciou a demissão de 12 mil pessoas, cerca de 6,4% de sua força de trabalho.
Dois dias antes, a Microsoft anunciou que iria demitir até o final de março cerca de 10 mil funcionários, quase 5% de um total de 221 mil funcionários globais.
Em novembro, a Meta, dona do Facebook, WhatsApp e Instagram, demitiu mais de 11 mil funcionários — o maior corte da sua história, reduzindo seu quadro de trabalhadores em 13%.
No mesmo mês, foi a vez do Twitter, recém comprado por Elon Musk, que começou a fazer cortes na companhia — podendo chegar a mais de 50% dos 7,5 mil funcionários da empresa — e da Amazon, que fez um corte de equipe que atingiu cerca de 10 mil funcionários, quase 3% de sua força de trabalho.