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BRICs perdem atrativo a olhos vistos. Foto: flickr.com/photos/cornyjoke/
Brasil, Rússia, Índia, China, economias agrupadas sob o acrônimo BRICs por um economista do Goldman Sachs em 2001 estão perdendo espaço no mundo das siglas cabalísticas dos investidores para um novo grupo: o MIST, formado por México, Indonésia, Coreia do Sul e Turquia.
Segundo relata uma matéria da Veja.com, os países do novo grupo tem a seu favor taxas de crescimento mais altas nos últimos anos e menos burocracia que os integrantes do BRIC.
México e Indonésia, por exemplo, cresceram, respectivamente, 4,1% e 6,4% no segundo trimestre deste ano na comparação com igual período de 2011 – contra 0,8% do Brasil – em um momento de desaceleração mundial.
[Em termos brutos, os blocos ainda são muito díspares. O PIB somado de Brasil, Rússia, Índia e China é de US$ 13,5 trilhões, o triplo do MIST].
“O ponto em comum entre os quatro é que eles são gerenciados por equipes econômicas com filosofia pró-mercado, o que dá segurança e deixa os investidores felizes”, afirmou à Veja.com Alfredo Coutiño, diretor da Moody’s Analytics para a América Latina, citando a promoção de negócios, a abertura ao mercado e as melhorias regulatórias nos países do MIST.
O grupo foi formado a partir de um uma lista de 11 novas economias emergentes por Jim O'Neill, presidente do Goldman Sachs Asset Management, criador da alcunha BRICs. A lista inclui também Bangladesh, Egito, Irã, Nigéria, Paquistão, Filipinas e Vietnã.