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Casamento vira um negócio 2.0 19z2b

Mercado deve movimentar R$ 14,8 bilhões com cerimônias e festas de neste ano, chamando a atenção da empresa Emotion.me. Empresa espera atingir 10 mil usuários em 2012. 5r5j68

07 de agosto de 2012 - 13:56
Sites veem em um novo (velho) nicho a possibilidade de crescer. Foto: flickr.com/photos/huntersdesigns

Sites veem em um novo (velho) nicho a possibilidade de crescer. Foto: flickr.com/photos/huntersdesigns

O momento mais esperado por casais apaixonados tem engajado novos empreendedores. Os serviços gratuitos Emotion.me e Mecasei.com surgem para suprir esse nicho e ajudar os casais no evento de suas vidas.

Conforme pesquisa Associação dos Profissionais, Serviços para Casamento e Eventos Sociais, os brasileiros gastarão R$ 14,8 bilhões com cerimônias e festas de casamento neste ano.

O valor é 8% maior do que o desembolsado em 2011.

O Emotion.me surgiu das dificuldades da sua criadora. A sócia fundadora da startup, Bruna Bittencourt, não encontrou ferramentas para organizar seu casamento pela web.

Pedida em casamento pelo Twitter em 2009, Bruna lançou um site chamado Quero.com, hoje inativo, que oferecia listas de presentes, mas considerou que não era suficiente.

“A startup nasceu para ser a parada online obrigatória e única que agrega todos as etapas necessárias a serem realizados do noivado ao altar”, explica.

Apesar de ser um evento “único”, a empresa espera atingir 10 mil usuários em 2012.

“É natural que a grande maioria fique inativo após o casamento, mas noivos e noivas nunca vão faltar”, acredita.

O número de casamentos tem aumentado no Brasil, conforme os dados do IBGE. Em 2010, foram registrados 977.620 matrimônios, um aumento de 4,5% em relação a 2009, de acordo com as estatísticas do Registro Civil.

Já o turnover deste mercado, os divórcios, quase dobraram em dez anos, ando de 1,7%, em 2000, para 3,1% em 2010, segundo o mais recente Censo.

Conforme a idealizadora, que tem formação em marketing, a empresa já recebeu investimento da  empresa de participações Harpia Ventures.

Os valores do aporte e a meta de faturamento não foram revelados. A receita será gerada da venda de temas , endereço de site personalizado e de parceira com fornecedores.

Com sede no Rio de Janeiro, a startup conta com cinco colaboradores para aplicar o projeto.

Depois de efetuar um cadastro, o usuário cria uma web page do casal. Usando a base de informações apresentadas em um formulário, o sistema oferece indicações dos principais serviços e fornecedores a serem contratados.

SITE PERSONALIZADO
Também focando na organização e socialização, surgiu em 2011 o Mecasei.com, criado por Daniel Tamiosso e Marcio Acorci.

O serviço permite criar um site personalizados para ser divulgação de informações entre os convidados. Entre as funcionalidades, o casal pode integrar com o Facebook, montar álbuns, blog e mapas.

Oriundos da área de desenvolvimento de sistemas a equipe conta com Luciano Costa, responsável pelo design e usabilidade do site, Marcio Acorci, realiza os novos negócios e e aos usuários e Daniel  Tamiosso do desenvolvimento.

Atualmente, a receita – não revelada – é proveniente anúncios dentro do portal e nos sites criados pelos noivos.

“Nosso plano é, através de uma base de fornecedores casamenteiros, segmentar o anúncio de cada fornecedor por características específicas de cada site de casamento criado dentro do nosso serviço”, explica.

O anúncio de um fotógrafo de Porto Alegre, por exemplo, será exibido somente em sites de noivos da capital, com objetivo de potencializar o alcance da propaganda.

A meta é alcançar outros envolvidos em um casamento, como fornecedores e, principalmente, cerimonialistas.

“A nossa ideia é em 2012 consolidar o produto, com inovação no modelo de negócios e adicionando novidades pontuais no aplicativo, tornando a nossa concorrência irrelevante”, explica Acorci.

De 2011 para este ano, o Mecasei.com ultraou a barreira de 500 sites ativos. Para dezembro de 2012 o objetivo é atender 2 mil sites ativos.

O idealizador revela que o serviço pretende apresentar novidades visando o pós-casamento.

“Entendemos que o casamento não termina no dia em que ele começou. Há muitas outras vertentes após a oficialização do matrimônio, queremos que os noivos continuem a interagir, incentivando os familiares a publicarem fotos, por exemplo”, diz.

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