
Juliano Simões, diretor de tecnologia da CentralServer. Foto: divulgação.
A curitibana CentralServer, empresa provedora de hospedagem e serviços de cloud computing, investirá cerca de R$ 2 milhões para reforçar suas operações.
O plano para 2013 é crescer 40%, para contabilizar R$ 8 milhões ao final do período. Para tanto, a empresa dobrou o valor investido em relação ao ano ado, ampliando infraestrutura e quadro técnico, que conta atualmente com 60 profissionais.
A empresa, que hoje hospeda cerca de 25 mil domínios e presta serviços a cerca de dez mil clientes, registrou um crescimento de 21% em 2012, com faturamento de R$ 6 milhões.
Nos últimos três anos, a empresa teve um aumento de 114% em seus rendimentos, atendendo a PMEs locais - 40% do portfólio - e empresas de outros estados, que formam a maioria da clientela.
Segundo destaca Juliano Simões, diretor de tecnologia da CentralServer, a empresa já liberou linhas de crédito junto ao BNDES para a ampliação, que reforçará a presença da companhia no mercado.
"Com este investimento, teremos maior capacidade para acompanhar o crescimento acentuado no setor de PMEs, que estão investindo em hospedagem e migrando para a nuvem", explica.
Conforme o diretor, a CentralServer trabalha em três frentes com seus serviços: hospedagem compartilhada, servidores em nuvem e backup na nuvem.
Operando no mercado de virtualização de dados desde 2009, a empresa curitibana já opera em sua segunda versão de nuvem gerenciada.
CONCORRÊNCIA
A CentralServer não está sozinha na gana de aumentar sua fatia no rentável mercado de hosting para PMEs.
Nos últimos meses, companhias concorrentes como RedeHost e Locaweb também anunciaram novas estratégias e investimentos para conquistar clientes. No entanto, Simões não parece preocupado.
"Não vejo que haja uma concorrência direta. O mercado está aquecido e há oportunidades e espaço para o crescimento de todos", observa.
Quanto aos pesos-pesados que chegaram causando impacto no setor, como a Amazon e o Google, o executivo da CentralServer acredita que a proposta de sua empresa atinge um público diferente.
"Nosso foco é em empresas menores, que não contam com setores dedicados ao desenvolvimento de soluções no ambiente virtual. No caso da AWS, por exemplo, é necessário construir o sistema em cima da infraestrutura contratada, e se quiser e, é um custo extra", explica.
Segundo Simões, os clientes escolhem a sua empresa pelo foco no atendimento e acompanhamento, que é parte integrante do serviço, o que é um diferencial.
"Ainda temos muitas empresas que não contam com um conhecimento aprofundado de como estruturar suas operações de TI, mas sabem da importância disso. Por isso recorrem a nós", finaliza.