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A Vivo Mobile Communications, uma das maiores fabricantes de smartphones da China — e, diga-se de agem, nada a ver com a operadora Vivo no Brasil —, acaba de se instalar no Brasil para realizar fabricação própria na Zona Franca de Manaus.
A chinesa, que já superou em seu país natal as gigantes Huawei e Apple, pretende brigar no Brasil com as consolidadas Samsung e Motorola e utilizará a marca Jovi, justamente para não ter problemas com a operadora de telefonia.
A companhia, com esta operação, visa ganhar maior agilidade na logística dos smartphones, baratear o e técnico e de pós-venda, além de aproximar a marca do consumidor nacional.
Sem revelar os valores de investimento no país, a Jovi já iniciou a fabricação dos celulares, com previsão de chegada ao mercado neste segundo trimestre.
Ao que tudo indica, a Jovi já possui um aparelho homologado junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Trata-se de um smartphone 5G, com processador MediaTek Dimensity 6300, 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento.
O modelo terá duas câmeras traseiras e uma dianteira, com parte de sua montagem sendo feita em Manaus. O intuito da gigante chinesa é lançar no Brasil três modelos já consolidados em seu mercado local: Jovi V50, Jovi V50 Lite 5G e Jovi Y39 5G.
A chinesa quer focar nos aspectos de juventude e liberdade, e aposta nos quesitos fotografia e design para atrair esse público — um dos principais consumidores de celulares no país.
A empresa possui o know-how de desenvolver aparelhos sofisticados e íveis. Além do design e dos sistemas de câmeras profissionais, a Jovi fabrica smartphones com baterias Blue Volt, conhecidas pelo carregamento rápido, recursos de inteligência artificial para tratamento de fotos e imagens, e aparelhos resistentes à água e poeira.
Fundada em 1995, a Vivo Mobile Communications está presente em 60 países, com mais de 500 milhões de usuários. A empresa possui mais de 360 mil pontos de venda espalhados pelo mundo, com uma estimativa de 100 milhões de vendas anuais.
Conta com 10 centros de pesquisa e desenvolvimento em cidades como Tóquio, Pequim e San Diego, e está entre as cinco maiores fabricantes de celulares do mundo, com uma participação global de 10%.
Fagner Ramos 4c144o
Jornalista no Baguete Diário