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Diulion Kollberg, da Cielo. Foto: divulgação
É do Grupo Cielo, de o Fundo, a tecnologia embarcada para monitoramento remoto dos veículos das autoridades, delegações e staff da Copa do Mundo 2014.
Provedora de soluções de segurança e logística com 20 anos no mercado e atuando em processos logísticos que envolvem grandes empresas do Mercado como BRF e Ambev, a Cielo fornecerá os hardwares e os sistemas de monitoramento para os cerca de 2,8 mil veículos da frota de veículos do evento da FIFA.
O projeto mantém o controle logístico dos carros cumprindo horário e evitando congestionamentos e situações de risco nas sedes do evento, que são Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Recife e Salvador.
A solução foi desenvolvida por um time de 30 pessoas da companhia, em parceria com técnicos da federação internacional, e cuidará das rotas e localizações de carros e ônibus oficiais.
Segundo destaca Diulion Kollberg, diretor da Cielo, a tecnologia foi desenvolvida sob medida para o evento em parceria com especialistas de segurança.
"Resumindo, é um equipamento de rastreamento qualificado, com tecnologia dedicada e integrada com sistemas e autoridades de segurança", diz o empresário.
Para conquistar o contrato junto à FIFA, Diulion acredita que a postura "ponta-a-ponta" da companhia, fornecendo tanto a tecnologia como o hardware, foi o diferencial.
"A FIFA gostou da idéia de não ter que se dividir entre diferentes fornecedores e acompanhar todos os estágios da solução, o que pesou bastante para nos escolherem", observa.
Além da frota de veículos oficiais do evento, a Cielo também fechou com a FIFA um contrato para garantir o monitoramento dos veículos dos pacotes turísticos das agências oficiais credenciadas pela federação, em um total estimado de 7,7 mil carros.
Nas sedes da Copa, a empresa contará com equipes dedicadas em cada capital, trabalhando em parceria com agentes da Fifa.
Conforme o executivo, para atender a todas as cidades, foram criadas equipes em Cuiabá e Manaus, cidades em que a empresa ainda não atuava.
"É uma demanda grande e pontual, que exige uma tecnologia de uso específico. Já a testamos com sucesso na Copa das Confederações, com cerca de mil veículos em seis sedes", afirma.
No caso da Copa das Confederações, realizada em junho, a tecnologia teve um agravante, lidando com as situações de conflito no entorno dos estádios, devido a manifestações populares que levaram milhares às ruas.
"Conseguimos monitorar e modificar itinerários em tempo real, evitando que delegações tivessem problemas com os tumultos nas ruas", destaca.
Atualmente a empresa concentra a maioria de sua produção - cerca de 70% - em sua sede em o Fundo. O restante é terceirizado. Conforme explica Diulion, a empresa conta com um total de 130 funcionários.