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Pablo de Mello Leonardo, sócio e CCO da CloudWalk. Foto: divulgação.
A Cloudwalk, empresa de pagamentos que opera com a maquininha InfinitePay, anunciou a emissão de um novo Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) no valor de R$ 2,1 bilhões, estruturado pelos bancos Itaú BBA e Genial.
Fundada em 2013, a Cloudwalk foi criada em São Paulo por Luís Silva, um autodidata que aprendeu a programar com 15 anos, como uma startup de interface para POS. Em 2019, decidiu colocar a sua própria maquininha no mercado.
Segundo a companhia, ela cobra taxas muito menores que a concorrência porque consegue pegar os fraudadores mais rápido com uso de software. Assim, o índice de fraude nas suas transações seria de apenas 0,08%, enquanto a média do mercado é de 0,8%.
Na antecipação de recebíveis de vendas parceladas em 12 vezes, a empresa cobra 7,45% ao ano, enquanto as adquirentes tradicionais cobram de 25% a 50%. Sua taxa de processamento é de 0,4% por transação, contra de 1,5% a 2% dos concorrentes.
Hoje, a startup tem mais de 200 mil clientes pessoas jurídicas, localizados em mais de 5 mil cidades brasileiras.
Em 2021, a Cloudwalk já havia levantado US$ 190 milhões em maio e US$ 150 milhões em novembro, em duas rodadas lideradas pelo fundo americano Coatue. Em dezembro, a empresa fez a sua primeira captação via FIDC, levantado R$ 1,3 bilhão.
O novo valor tem como principal destino a antecipação de recebíveis, principalmente para a compra de recebíveis em cartões de crédito — assim como na captação anterior.
“Tivemos uma experiência muito positiva com o FIDC levantado em dezembro. Isto só reforça nossa capacidade e estabilidade de crescimento sustentável, absorvendo somas financeiras ainda maiores e acelerando o nosso ritmo de crescimento em conjunto com os parceiros da InfinitePay”, afirma Pablo de Mello Leonardo, sócio e CCO da CloudWalk.
A nova captação também deve trazer incentivo e e para o lançamento de novos produtos da companhia.
“É extremamente gratificante acompanhar e fazer parte desse processo e oferecer e durante toda trajetória dos clientes. Os FIDCs foram todos colocados em tempo recorde e, em menos de um ano, foram estruturados quatro fundos, e esse é só o começo”, destaca Aline Andrelo, sócia e executiva de relacionamento da Genial Investimentos.