O Legado das Águas é a maior reserva privada de Mata Atlântica do Brasil, com 31 mil hectares.
Uma parceria entre Associação Brasileira de Automação (GS1Brasil), Pariu, Zebra Technologies e 3M será responsável pelo projeto Código Verde, juntamente com o Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica do Brasil.
O Legado das Águas é a maior reserva privada de Mata Atlântica do Brasil, com 31 mil hectares, istrada pela Reservas Votorantim, gestora de ativos ambientais da Votorantim.
O projeto que tem o objetivo de implantar o processo de rastreabilidade automatizado no Viveiro de Mudas da Reserva, tornando possível garantir o padrão de qualidade durante todo o processo de manejo da muda, da coleta na matriz até o destino final.
A iniciativa trabalha juntamente com No último ano, o grupo definiu tecnologia, protocolos, modelo de rastreamento, logística e método de comunicação.
“Entendemos que este é um projeto inovador em termos globais, pois os padrões GS1 identificam, prioritariamente, itens comerciais. Rastrear plantas nativas é algo inédito na GS1. Além disso, no aspecto ambiental, não temos conhecimento de iniciativas similares que tenham essa aplicabilidade e esse viés de inovação”, afirma Herbert Kanashiro, analista de sustentabilidade da GS1 Brasil.
Localizado a menos de 200 quilômetros da capital paulista, entre os municípios de Juquiá, Miracatu e Tapiraí, o Legado das Águas atua em várias frentes da nova economia, entre elas o Viveiro de Mudas, onde são produzidas espécies nativas destinadas ao paisagismo e ao reflorestamento de áreas degradadas.
A área do viveiro é de 1,5 mil metros quadrados, com capacidade para produzir 200 mil mudas por ano.
“Inaugurado há quase dois anos, nosso viveiro tem a proposta de ser um importante pólo ambiental e social, destinado ao desenvolvimento econômico local aliado à conservação desse bioma tão ameaçado. Agora, com o projeto Código Verde, agregamos mais valor à nossa atuação, oferecendo aos clientes mudas de qualidade com garantia de origem”, afirma Frineia Rezende, gerente executiva da Reservas Votorantim.
Feito antes manualmente, o processo de rastreabilidade de cada muda das espécies da Mata Atlântica agora é automatizado no padrão GS1, usado em todo o mundo.
Os parceiros envolvidos no projeto entraram de forma voluntária, sem custos, com a sua respectiva tecnologia.
A Pariu – especializada no desenvolvimento de soluções para gestão agrícola, rastreabilidade, recall e gestão da qualidade – implantou no projeto seu aplicativo para smartphone CLICQ, que faz automação da inspeção e controle de qualidade. A partir daí, coletam-se informações que são analisadas para registro em tempo real das etapas, desde a coleta das sementes até a venda das mudas.
A Zebra Technologies forneceu dispositivos móveis para leitura de códigos de barras e impressoras, criados para funcionar em ambientes hostis como florestas. Os dispositivos da Zebra são responsáveis pela coleta e processamento das informações de localização por GPS, leitura de códigos de barras e captura de imagens de alta qualidade como parte da solução Pariu-3M.
A 3M do Brasil forneceu as etiquetas. Um QR Code possibilita que os coletores de dados da Zebra Technologies registrem os dados das sementes que serão cultivadas e os transmitam para o sistema automatizado.
Para a implementação da automação, foram adotados os padrões globais GS1 de identificação e serviços. A identificação das espécies é feita com o GTIN (Número Global do Item Comercial) e a localização das matrizes com aplicação do GLN (Número Global de Localização). Ambos os padrões são cadastrados no CNP (Cadastro Nacional de Produtos).