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Compuware acredita no mainframe. Foto: Shutterstock.
A Compuware anunciou seus planos para separar operacionalmente seus negócios de Mainframe e APM, após ser adquirida pela empresa norte-americana de private equity Thoma Bravo.
Com a mudança no quadro social da empresa, o plano é que unidade de mainframe e a focar em uma estratégia de longo prazo. As operações no segmento de mainframe manterão o nome Compuware.
Dessa forma, a Compuware se tornará a companhia líder dedicada a softwares de mainframe, uma tecnologia que representava a base de qualquer infraestrutura de TI até meados dos anos 90, mas que ultimamente caiu em desuso frente à sistemas multitenentes.
Entretanto, a empresa destaca que segue comprometida com os desafios e oportunidades da nova geração de mainframes. Entretanto, em 2013 a empresa registrou queda em sua receita global, com US$ 944,5 milhões.
"Esse compromisso vai beneficiar as companhias de todo o mundo que rodam aplicações críticas de negócio de larga escala em mainframes e que têm a perspectiva de seguir nesse mesmo formato nas próximas décadas", destacou a Compuware em nota à imprensa.
Para Chris O'Malley, Presidente das Operações de Mainframe da Compuware, o mundo empresarial ainda precisa de estruturas baseadas em mainframe.
"Em um mundo no qual o sucesso dos negócios depende de processamento rápido, escalável, confiável e seguro de informações, as qualidades únicas do Mainframe fazem com que a plataforma seja mais atrativa nas grandes corporações", afirma O'Malley.
De acordo com O'Malley, a Compuware espera se beneficiar do e oferecido pela Thoma Bravo para investir nos recursos necessários pensando em entregar funcionalidades novas e de alto valor para os clientes, de forma mais rápida, sempre respondendo às necessidades do mercado.
"As companhias que têm mainframe não contam com atenção adequada de fornecedores, embora sejam as maiores organizações do mundo e demandem adequações na plataforma para atender às novas demandas de big data, mobilidade, internet e outras tendências macro que impactam a tecnologia corporativa", diz Orlando Bravo, um dos sócios da Thoma Bravo.