2016

Confiança de executivos com economia cai 4m2b4e

Segundo estudo, 88% apostam numa queda pelo menos igual a do ano ado no PIB de 2016. 6w501w

08 de abril de 2016 - 14:20
Entre executivos, 88% apostam numa queda igual a do ano ado no PIB. Foto: MichaelJBerlin/Shutterstock.

Entre executivos, 88% apostam numa queda igual a do ano ado no PIB. Foto: MichaelJBerlin/Shutterstock.

O Mapa de Perspectivas Econômicas e Profissionais 2016, desenvolvido pelo PageGroup, demonstra que os executivos brasileiros estão pessimistas com os rumos que a economia do país deve tomar neste ano.

De acordo com o estudo, 76% apostam no aumento da taxa de desemprego em 2016. Em 2012, por exemplo, apenas 15% dos executivos acreditava nessa possibilidade.

Também em 2012, 15% acreditavam na queda do PIB. No entanto, 88% confiam numa queda ainda maior ou manutenção do mesmo nível do ano ado para 2016. 

O aumento da taxa básica de juros era esperado por 12% em 2012. Agora, 59% acreditam que a taxa terá novas escaladas.

Para Patrick Hollard, diretor executivo do PageGroup para as Américas, África e Oriente Médio, os resultados refletidos na pesquisa estão ligados diretamente com a queda da atividade econômica. 

“Os executivos mostram-se preocupados com os principais indicadores e atentos com a crise. Apesar do momento, ainda há espaço para novas contratações e oportunidade para crescer em alguns mercados e setores. O momento também é apropriado para as empresas reverem seus processos e isso a pela substituição de alguns profissionais que não tem o perfil que o momento exige”, avalia.

Participaram do levantamento, realizado de dezembro de 2015 a fevereiro de 2016, 6,2 mil executivos que ocupam cargos de alta gestão no Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e México.

Os executivos do Brasil estão mais preocupados com a taxa de desemprego e PIB do que os colegas da América Latina. Para 76% dos brasileiros, o índice de emprego deve piorar neste ano, enquanto 51% dos latino-americanos acreditam na mesma possibilidade. 

Sobre a piora do PIB, 62% esperam que isso aconteça no Brasil ante 34% no restante da América Latina.

A taxa básica de juros e o dólar trazem mais desconforto aos latino-americanos. Somam 59% os que apostam no aumento da taxa básica de juros na América Latina. No Brasil, esse aumento é esperado por 52%. 

O aumento da cotação do dólar também traz preocupação para 60% dos executivos latinos. Em terras brasileiras, 47% acreditam nesse aumento.

Como a confiança do empresariado na economia está abalada, os investimentos também estão conservadores. Dados da pesquisa mostram que quase a metade dos executivos do Brasil (49%) pretendem investir menos em relação a 2015.

Na América Latina , 36% pretendem investir mais do que o ano anterior. O foco dos investimentos, segundo os executivos nacionais e latino-americanos, será em projetos de aumento de produtividade (31%), estratégia de negócios (20%). Foram citados também expansão da operação (15%) e tecnologia da informação (13%).

A crise também reflete no mercado de trabalho. A pesquisa do PageGroup aponta que apenas duas em cada dez empresas nacionais pretendem expandir o seu quadro de funcionários. 

Contudo, 72% dos entrevistados afirmaram que não haverá redução de postos de trabalho. Na América Latina, esse índice de contratação está mais favorável. Pouco mais de um terço (37%) das companhias pretendem contratar neste ano. E 80% informaram que não vão reduzir o quadro de funcionários.

Apesar dos indicadores econômicos não serem favoráveis ao mercado, a confiança dos executivos em uma recolocação se mantém em alta. 

Do total consultado, 12% estão desempregados, e deste universo, 70% estão confiantes ou muito confiantes para conseguir uma oportunidade de trabalho nos próximos seis meses. Na América Latina, este índice é 79%.

Dos profissionais consultados na pesquisa, 49% são de empresas multinacionais e 51% de companhias locais e ocupam postos de observação privilegiados. 

Desse total, 27% atuam em companhias com faturamento superior a US$ 1 bilhão, 13% em empresas com faturamento até US$ 1 bilhão, 21% em empresas com faturamento de até US$ 500 milhões e, por fim, 39% estão alocados em empresas com faturamento de até US$ 100 milhões.

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