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ASL contra pedido de impeachment 3454n

30 de março de 2016 - 11:30
Posicionamento sobre impeachment divide TI gaúcha. Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

Posicionamento sobre impeachment divide TI gaúcha. Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

A Associação Software Livre.Org se posicionou contrariamente à decisão do Serprogs e da Assespro-RS de pedir a saída da presidente Dilma Rousseff.

Em nota enviada ao Baguete nesta quarta-feira, 30, comentando a matéria "TI pede saída de Dilma Rousseff", o coordenador geral da ASL, Sady Jacques, afirma que as entidades devem deixar que seus associados livres para se pronunciarem sobre o tema em privado.

“Devemos manter uma postura profissional digna das instituições, empresas e profissionais que representamos, deixando a cada uma e a cada um, que manifeste-se em foro privado na forma que entender”, afirma Jacques.

De acordo com o coordenador da entidade, a ASL é a “favor de posições republicanas que nos ajudem a sair de conflitos, e não a agravá-los”.

A entidade se diz que é necessário alertar sobre os riscos de uma estagnação da economia, causada por “tensionamentos políticos que exaurem os foros responsáveis pela condução do estado e do país”.

“É preciso fazer isso sem radicalismos, exortando ao uso da razão e apresentando argumentos e dados objetivos que possam sensibilizar os gestores públicos a retomar o foco sobre a condução da economia”, conclui o texto, que pode ser conferido no final da matéria.

O Seprorgs e a Assespro-RS publicaram notas na sexta-feira, 18, pedindo a saída de Dilma Rousseff da presidência da república.

Subscrevem a nota do Serprogs a Ativales, Trino Polo e Polo Sul, entidades regionais de TI dos vales do Rio Pardo e Taquari, Serra Gaúcha e Planalto.

O posicionamento das entidades gaúchas é mais duro do que os da representação do setor de TI em nível nacional.

Nesta segunda, 28, a Brasscom, maior entidade do setor de TI do Brasil, divulgou uma nota conjunta com Assespro Nacional, Abes e Fenainfo com  um posicionamento mais “em cima do muro”.

As entidades pediram “celeridade” na busca por “soluções que permitam a superação dos imes” e possibilitem “um mínimo de governabilidade”.

A nota diz ainda que tais soluções devem ser “circunscritas à ordem constitucional e seus desdobres no âmbito do direito”.

“Esta manifestação conjunta é consistente com o perfil neutro e apartidário das entidades representadas e com sua atuação em prol do setor de TI e TIC e do melhor interesse do país”, encerra a nota.

NOTA DA ASL:

Sobre a recente matéria "TI pede saída de Dilma Rousseff", a Associação Software Livre.Org tem a seguinte opinião a manifestar:

Entendemos a delicadeza do momento político e somos simpáticos sempre a posicionamentos coletivos que reforcem a unidade e importância econômica e social do segmento de TIC do Estado do Rio Grande do Sul.

Concordamos que é preciso alertar ao governo e à sociedade, sobre os riscos de uma estagnação da economia, causada por tensionamentos políticos que exaurem os foros responsáveis pela condução do Estado e do país.

Mas é preciso fazer isso sem radicalismos, exortando ao uso da razão e apresentando argumentos e dados objetivos que possam sensibilizar os gestores públicos a retomar o foco sobre a condução da economia.

Somos instituições que nos relacionamos com governos federal, estaduais e municipais, sempre com críticas construtivas que favoreçam os avanços que acreditamos poder ajudar a construir.

Devemos manter uma postura profissional digna das instituições, empresas e profissionais que representamos, deixando a cada uma e a cada um, que manifeste-se em foro privado na forma que entender.

A Associação Software Livre será solidária a todo movimento que expresse este teor e entendimento, em favor de posições republicanas que nos ajudem a sair de conflitos, e não a agravá-los.

Abraços,

Sady Jacques

Coordenador Geral

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