
O gaúcho Alessandro Teixeira
O gaúcho Alessandro Teixeira, atual secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, é um dos nomes mais cotados para assumir o novo Ministério para Pequenas Empresas, cuja criação, ainda sem data definida, foi anunciada por Dilma Rousseff na terça-feira, 22.
A abertura da nova pasta poderá sofrer atrasos em decorrência do corte recorde de R$ 50 bilhões no orçamento da união anunciado pelo governo federal na quarta-feira, 09.
Quando do anúncio do corte, que equivale a 1,2% do PIB, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a presidente Dilma avaliaram a retração de liberações para os ministérios como uma das formas de reduzir os gastos - só o MCT amargou R$ 1,7 bilhão a menos na verba de 2011, que ficou em cerca de R$ 6,4 bilhões.
Apesar da falta de data para a criação, o novo ministério já conta com definição da Casa Civil para quatro segmentos de atuação: formalização de empreendedores individuais, geração de linhas de crédito íveis para as PMEs, aplicação de políticas de capacitação e fomento de arranjos produtivos locais.
Quanto às regiões, o foco inicial do Ministério das Pequenas Empresas será o semi-árido.
Um gaúcho para o ministério...
Economista, Alessandro Teixeira também já foi presidente da APEX- Brasil e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
O gaúcho traz no currículo, ainda, atuação como consultor do governo britânico na área de novos mercados e da Academia Internacional de Ciência, em Paris.
Anteriormente, Teixeira também trabalhou em outros órgãos do governo federal e do Rio Grande do Sul.
O possível novo ministro é doutor em Competitividade Tecnológica e Industrial, com ênfase em Comércio Exterior (Universidade de Sussex, Inglaterra), mestre em Economia na América Latina (USP) e graduado em Economia pela UFRGS.
... ou um catarinense?
O ex-deputado Claudio Vignatti (PT-SC), que participou das discussões sobre a criação da nova pasta, também chegou a ser cotado para assumi-la.
Na tarde da terça-feira, 22, após a confirmação da presidente Dilma sobre o ministério, ele fez declarações sobre o foco dos trabalhos no semi-árido.
Segundo Vignatti, uma das ações do órgão será fomentar a criação de polos metalmecânicos, segmento de que a região ainda carece.