GESTÃO

Consumerização: qual é o limite? 6ij6g

Ed Toben, ex-CIO da Colgate Palmolive, acredita que TI tem um papel chave em definir até onde as áreas podem ir. 2h2n4x

08 de agosto de 2013 - 19:49
Consumerização: qual é o limite?

Muito tem sido falado nos últimos anos sobre a consumerização crescente da TI corporativa e como essa tendência tem determinado mais poder de compra para os líderes das diferentes departamentos das empresas na escolha das suas ferramentas tecnológicas.

Nesse quadro, os CIOs seriam na melhor da hipóteses um assistente na implementação das escolhas das diferentes áreas e na pior um empecilho para o dinamismo adoção de inovações e um quadro profissional sem futuro.

Será que é bem assim? Ed Toben, ex-CIO da Colgate Palmolive, gigante global presente em 200 países e com faturamento anual de US$ 17 bilhões, acha que não.

“Os fundamentos não mudaram em TI. A capacidade das linhas de negócio de tomar decisões sobre tecnologia tem um limite”, afirma Toben e esteve em São Paulo nesta quinta-feira, 08, participando do SAP Innovation Experience.

Toben define por “fundamentos” a estrutura dos ambientes de TI, que segue sendo divida em banco de dados, aplicações que am essas informações e dispositivos que as exibem através de uma rede.

“Isso era assim na era do mainframe e é assim na dos iPhones”, comenta o executivo que atualmente atua como consultor da Colgate na área de tecnologia.

A opinião não significa, no entanto, que Toben acredite em uma postura totalmente conservadora quando o tema é a adoção de novas tendências em tecnologia.

A Colgate, afinal, foi a primeira empresa a testar a tecnologia de processamento em memória Hana anos atrás, quando a mesma ainda estava em fase beta na SAP.

Hoje, a companhia está em processo de adotar a solução de gestão de RH na nuvem Sucess Factors. Adquirida pela SAP em dezembro de 2011 por US$ 3,4 bilhões, a empresa será o o inicial da Colgate no mundo das nuvens públicas.

As novidades fazem parte de um longo histórico da multinacional com a SAP.

A relação começou em 1996, quando a Colgate decidiu substituir pelo R/3 todos os sistemas de gestão utilizados pelas suas diferentes subsidiárias em busca de ganhos de escala. Na época, a operação brasileira rodava quase 100% softwares locais, por exemplo

É justamente o tipo de ganho a longo prazo proporcionado por esse tipo de visão unificada de TI que Toben acredita que deve ser protegido do perigo de uma atitude mais imediatista, na qual cada departamento em cada país escolhe o rumo a ser tomado.

“O limite deve ser imposto pelo CIO não com base no que ele gosta ou não gosta, mas em uma plano estratégico de TI defindo junto à alta gestão”, resume Toben.

* Maurício Renner participou do  SAP Innovation Experience em São Paulo à convite da SAP.

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