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Gustavo Leite, vice-presidente para a América Latina da Veritas. Foto: Divulgação
A conta da nuvem pública estoura para quase todo mundo e estoura bem estourado.
Pelo menos, é o que aponta uma pesquisa da Veritas Technologies, que indicou que o gasto supera o orçado em 94%, por uma média de 43%, tendo como principais vilões o backup e recuperação de dados não planejados, o principal vetor do aumento de custos para 40% dos entrevistados.
A pesquisa foi feita com 1,5 mil tomadores de decisão em TI em 12 países, incluindo também o Brasil.
É preciso apreciar os dados com moderação, uma vez que a Veritas, uma empresa conhecida por soluções para gestão de armazenamento de dados, hoje se define como “líder em gerenciamento de dados em várias nuvens”.
Ou seja, a empresa está diagnosticando nessa pesquisa justamente o problema que agora pretende resolver.
Tendo isso em conta, outros dados apontados pela pesquisa são que quase todos (99%) entrevistados acreditavam que o provedor de nuvem pública seria responsável por proteger alguns de seus ativos na nuvem.
De acordo com a Veritas, isso “raramente acontece”, uma vez que o foco dos provedores é em resiliência, não na proteção dos dados de cada cliente (alguns grandes vazamentos recentes mostram justamente o resultado dessa confusão).
Outros 89% dos entrevistados disseram à Veritas que suas organizações sofreram um ataque de ransomware em seus ambientes de nuvem.
Mais da metade (53%) das organizações perderam dados como resultado de confiar apenas nas ferramentas de backup incorporadas às soluções por seus provedores.
“Ninguém vai fazer um orçamento para algo que eles acham que estão recebendo de graça. Mas quando os líderes de TI percebem que há algo que eles ignoraram, é comum que eles já tenham perdido dados”, aponta Gustavo Leite, vice-presidente para a América Latina da Veritas. "É fundamental levar em consideração a proteção de dados e retomar o controle desde o início”, agrega Leite.