
Dos R$ 23 bilhões orçados para as obras da Copa de 2014, 98,56% sairão dos cofres públicos.
É o que aponta um estudo do Tribunal de Contas da União divulgado pela Folha de São Paulo neste domingo, 27.
Há dois anos, o presidente do Comitê Organizador Local, Ricardo Teixeira, declarar que a maioria dos gastos do próximo Mundial seria bancada com dinheiro privado.
Em 2007, a CBF, também presidida por Teixeira, stimou que o país gastaria pouco menos de R$ 2 bilhões com estádios. A conta atual já superou os R$ 5 bilhões, aponta a Folha.
A África do Sul pagou R$ 3,9 bilhões para erguer dez estádios, dois a menos do que no Brasil, compara o jornal paulista.
A maior parte das verbas virá dos bancos governamentais (Caixa Econômica Federal e BNDES) e da Infraero, estatal que istra os aeroportos do país. Juntas, as três empresas públicas investirão cerca de R$ 16,5 bilhões até a abertura da Copa.
Os R$ 336 milhões oriundos da iniciativa privada vem do Internacional e Atlético Paranaense e do Internacional, que já confirmaram obras de reformas nos seus estádios, e do Corinthians que pretende construir uma arena em São Paulo, na qual entraria com R$ 90 milhões.
O órgão federal não computou na conta os bilhões que os governos vão destinar para organizar o esquema de segurança do Mundial.