BITS 2012

Dá pra liberar Facebook na firma? 3m4b6w

Pesquisa indica que quem usa sites pessoais no trabalho o faz por cerca de seis horas semanais. Tem que proibir ou dá para levar? 6x2e3q

17 de maio de 2012 - 09:17
Sergio Blum, da White Cube. Foto: Baguete Diário

Sergio Blum, da White Cube. Foto: Baguete Diário

Os 97% de brasileiros que item utilizar sites pessoais no trabalho o fazem por cerca de seis horas semanais, apontam dados de uma pesquisa realizada pela empresa Web@Work. Qual o impacto disso para os negócios?

Em se tratando de ferramentas sociais, como Facebook e Twitter, a resposta varia de empresa para empresa.

“Há departamentos que obrigatoriamente precisam ter o o menos , como o marketing, por exemplo, que deve estar de olho no que se fala sobre a marca nas redes sociais”, sugere Fábio Santini, fundador da gaúcha NetEye, especializada em soluções de monitoramento.

Santini participou de um nessa quarta-feira, 15, na BITS 2012, em Porto Alegre.

Outras áreas, talvez consideradas mais estratégicas, já devem ter o o mais fechado para evitar perda de dados considerados críticos, como novos projetos.

Em todos os casos, diz Santini, tudo parte de um diagnóstico do uso.

“Só se encontra o equilíbrio tendo informação. Esse é o primeiro o. Depois, é buscar uma solução que ajude a implementar as regras de uso na empresa”, diz Santini.

Para o executivo, o padrão ao qual os brasileiros estão habituados – de mais de uma hora por dia útil de uso pessoal da internet no trabalho – beira o abuso. Apesar disso, os efeitos sobre a produtividade dos funcionários não podem ser medidos apenas a partir desse indicador.

“O Google, por exemplo, diz que uma liberdade maior só deixa os colaboradores mais produtivos”, acrescenta Sergio Blum, da White Cube, parceira da Microsoft na plataforma de BI.

A resposta definitiva, diz Blum, vem do cruzamento dos dados de uso das redes sociais e dos resultados obtidos por cada colaborador.

“É preciso ver quanto tempo ficou ele negociando com o cliente e quanto tempo ficou no Orkut”, diz Blum, que opina mais: “se está tuitando mas está vendendo, não necessariamente é ruim, cabe ao gestor decidir”.

Tanto Santini quanto Blum concordam que, sem o às informações de uso, nenhuma decisão pode ser tomada com segurança. Nessa hora, BI e monitoramento da rede devem andar juntos.

REPELENTE DA “GERAÇÃO Y”
Outro ponto em comum é que aventurar-se nos extremos do “libera geral” e do “tranca tudo”, é arriscado.

Em tempos de escassez de mão de obra na TI, profissionais da geração Y, cada vez mais presente no mercado, podem estranhar um ambiente muito fechado, sem as 'curtidas' e os 'retweets'. Ser uma empresa impopular nesse meio pode custar boas ideias para o futuro.

“Além disso, quem tem a ideia de negar o o de forma generalizada tem que lembrar que hoje as pessoas têm smartphones, tablets e 3G. Quer dizer, o camarada vai no banheiro e a de lá o e-mail, Facebook ou o Twitter sem problemas”, relembra Santini.

“Estamos num tempo em que as mudanças ocorrem com muita velocidade, e é preciso estar sempre preparado para acompanhá-las”, arrematou Ricardo Abreu, da Illegra.

Representante da infraestrutura que dá e, por vezes, a todas essas ferramentas juntas, Abreu também reconhece a importância de dar atenção às redes sociais.

“Lá fora tem um monte de dados não estruturados que já têm chamado a atenção de grandes empresas do setor, como IBM, Oracle e Microsoft. Todo mundo quer saber como lidar com isso (redes sociais) e como tirar vantagem desse cenário também”, finaliza.

Equilíbrio parece ser o remédio sugerido pelos palestrantes com os melhores efeitos.

O Baguete Diário faz a cobertura completa do evento com apoio da Softsul.

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