FINTECH

Dança das cadeiras na Ebanx 4z1z1

Fintech de destaque reorganiza cargos de fundadores e traz um CFO de peso. 6h5y22

10 de maio de 2021 - 08:01
Sede da Ebanx em Curitiba. Foto: Divulgação.

Sede da Ebanx em Curitiba. Foto: Divulgação.

A Ebanx, empresa de processamento de pagamentos que é um dos destaques na cena fintech brasileira, fez uma ampla dança das cadeiras no topo, colocando João Del Valle, fundador e por sete anos CTO do negócio, como novo CEO.

Del Valle, que nos últimos três anos era o COO, assume no lugar de Alphonse Voigt, outro co-fundador, que liderava a companhia desde a fundação em Curitiba, nove anos atrás.

Voigt a para a presidência do conselho de istração. Wagner Ruiz, o terceiro dos fundadores, deixa a posição de CFO para assumir a de Chief Risk Officer, liderando iniciativas focadas em assuntos regulatórios e de compliance.

O cargo de CFO, por sua vez, fica com um nome de fora da empresa: Alexandre Dinkelmann, um executivo experiente, que ou 10 anos no BTG Pactual, foi CFO da Totvs entre 2011 e 2014 e nos últimos foi gerente geral da Onyo, uma startup de e-commerce no segmento de alimentação adquirida recentemente pela concorrente Pede Pronto.

De acordo com a Forbes, as alterações visam “fortalecer a governança e aumentar a eficiência operacional” da empresa, rumo a uma possível abertura de capital nos Estados Unidos.

Antes do IPO, porém, a Ebanx conta com mais um aporte de capital vindo de fundos em 2021.

O último aporte recebido pelo Ebanx ocorreu em outubro de 2019, quando o fundo norte-americano FTV Capital aplicou um valor não divulgado dentro da fintech. 

Naquela oportunidade, o valor de mercado da companhia atingiu o patamar de US$ 1 bilhão, tornando-a um unicórnio. 

Antes disso, em janeiro de 2018, o mesmo FTV Capital, em conjunto com a Endeavor Catalyst, investiu US$ 30 milhões na empresa.

Em entrevista à Forbes, Del Valle colocou como metas a “expansão agressiva” na América Central e América do Sul e ampliação do escopo de atividades, deixando de ser uma empresa de processamento de pagamentos internacionais para atuar também em “tudo que envolva pagamentos, especialmente para grandes companhias.”

A tecnologia da Ebanx é usada para intermediar pagamentos para grandes marcas como Uber, Spotify, AliExpress de cerca de 70 milhões de pessoas na América Latina.

Somente no ano ado, a empresa intermediou mais de 145 milhões de transações, o que representou um salto de 38% sobre 2019. Sem considerar o Brasil, o avanço foi ainda superior, de 200%. A cifra total movimentada no período não foi revelada.

Atualmente, a companhia também está presente nos seguintes países da América Latina: México, Argentina, Colômbia, Chile, Peru, Uruguai, Bolívia, Equador e Paraguai. 

O único unicórnio surgido na região Sul, a Ebanx contou pontos decisivos para tonar Curitiba um polo promissor para fintechs em nível mundial, junto com cidades como Frankfurt, Manila, nas Filipinas, ou Cairo, no Egito.

É o que aponta o estudo Global Fintech Ecosystem Report 2020, realizado pela Startup Genome, Global Entrepreneurship Network e Crunchbase, nomes conhecidos do cenário de inovação mundial.

A capital paranaense faz parte das 13 cidades listadas no ranking Ecosystems to Watch, onde estão cidades com potencial para desenvolver empresas do tipo fintech.

COMPRA DE PARTICIPAÇÃO DO TOPÁZIO

No começo do ano, a Ebanx secundou suas ambições com a compra de uma fatia de 30% do banco Topázio, instituição financeira gaúcha ligada ao grupo Ernesto Corrêa.

Fundado em 2005, o Topázio é ligado a Ernesto Corrêa, empresário gaúcho avesso a holofotes, que reuniu sob a marca do grupo que leva o seu sobrenome negócios como a processadora de cartões GetNet, vendida ao Santander em 2014.

O banco investe em um modelo 100% digital, sem agências físicas, com um portfólio para pessoas físicas e jurídicas em áreas como crédito, câmbio e investimentos.

Desde 2017, também vem migrando para os bastidores ao priorizar uma oferta sob o conceito de bank as a service, com um arcabouço tecnológico e regulatório para que fintechs e outras empresas encurtem o caminho para a oferta de produtos e serviços financeiros.

Entre essas companhias, estão nomes como o Mercado Pago, fintech do Mercado Livre, a incorporadora Vitacon e a própria Ebanx — que tem o banco como parceiro na Ebanx Go, conta digital voltada a pessoas físicas.

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