PROBLEMAS

DC da IBM em Hortolândia caiu 3n6b2j

05 de janeiro de 2017 - 14:32
Não há maiores detalhes sobre o tamanho do problema. Foto: Pixabay.

Não há maiores detalhes sobre o tamanho do problema. Foto: Pixabay.

O data center da IBM em Hortolândia ou por problemas técnicos na manhã desta terça-feira, 03, causando interrupção nos serviços para um número indeterminado de clientes.

A reportagem do Baguete teve o a um e-mail enviado pela multinacional aos clientes, no qual a IBM informava que o centro estava indisponível e que o incidente poderia ter sido causado por uma “interrupção parcial de energia elétrica no data center”.

Questionada sobre o assunto pela reportagem do Baguete, a IBM enviou uma nota dizendo que não pode “comentar qualquer assunto relacionado à prestação de serviços” devido às “obrigações de confidencialidade estabelecidas em contrato”.

O comunicado aos clientes ao qual o Baguete teve o encerrava com uma formulação similar, alertando os clientes que o comunicado era considerado confidencial pelos termos do contrato. O texto é assinado por Roberta Hall, diretora de Client Management e Sérgio da Motta, diretor de IS Delivery.

Algum comentarista com uma inclinação mais cínica poderia pensar que além da confidencialidade dos contratos, a IBM está preocupada com a imagem dos serviços prestados pelo data center de Hortolândia, vendido pela companhia como um centro de dados top de linha no país.

Fontes de mercado ouvidas pelo Baguete apontaram que a falha atingiu clientes com aplicações rodando em nuvem privada da IBM, incluindo algumas grandes organizações, e, em pelo menos um caso, por oito horas.

A reportagem do Baguete pressionou a IBM por mais detalhes sobre a falha, alegando que poderiam ser prestadas informações gerais, sem dizer respeito a clientes específicos, mas a multinacional americana preferiu se ater ao seu comunicado original.

Essa não é a primeira falha de um data center de uma grande multinacional de TI no país.

Em 2013 a Amazon ficou fora do ar por um período similar. A diferença é que se tratava de um serviço de cloud público, com o status informado por meio de painéis.

Na época, no entanto, a Amazon também não abriu informações sobre a dimensão ou origem dos problemas, mostrando que o discurso da transformação da TI num serviço de utilidade pública empalidece um pouco quando as práticas de companhias na área são comparadas com verdadeiros players de utilities, empresas que operam sob grande escrutínio público.

Falhas nos serviços devem gerar ceticismo nos clientes frente às promessas dos fornecedores a respeito da segurança de aplicações na nuvem, resultando por aqui num processo de reavaliação que já está em curso no exterior.

Uma pesquisa recente da Comptia com 500 executivos de TI nos Estados Unidos mostrou um aumento do ceticismo frente à computação em nuvem.

O estudo Trends in Cloud Computing aponta que mais empresas se colocam na categoria de uso não-crítico (38% em 2016 versus 27% em 2014), em vez da fase de produção completa (33% contra 42%).

A fase de experimentação ainda concentra os mesmos 20% do ano ado. O número dos que dizem que a nuvem transformou seu negócio caiu de 11% para 8%.

"O mercado de nuvem está sendo refinado à medida que os usuários ganham maior apreciação e compreensão do que a computação em nuvem envolve", afirma Seth Robinson, diretor sênior de análise de tecnologia da CompTIA. 

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