Doux: socorro pode vir de fora 2jc3z

O desfecho dos rumores de uma possível venda da Doux Frangosul pode vir de fora do Brasil. Enquanto por aqui se especula a venda da unidade brasileira à BRF, na França, berço do Groupe Doux, dono da Doux Frangosul, a hipótese levantada é de um aporte por um fundo estatal, o IFS. l3o6h

27 de fevereiro de 2012 - 11:40
Doux: socorro pode vir de fora

O desfecho dos rumores de uma possível venda da Doux Frangosul pode vir de fora do Brasil.

Enquanto por aqui se especula a venda da unidade brasileira à BRF, na França, berço do Groupe Doux, dono da Doux Frangosul, a hipótese levantada é de um aporte por um fundo estatal, o IFS.

Segundo informações do jornal francês Le Figaro, o fundo trabalha numa proposta que “deverá ser apresentada em breve”. Detalhes como a participação ou mesmo o valor pago pela participação não foram revelados.

Com mais de € 20 bilhões à disposição, o fundo foi criado em 2008 para apoiar “projetos de sustentabilidade econômica” de empresas nacionais, em troca de uma participação. nos moldes do que faz no Brasil o BNDESpar, do BNDES.

Focado principalmente nas pequenas e médias, o IFS deixou uma cláusula no seu estatuto que permite ir em socorro de grandes companhias que sejam relevantes para o seu setor de atuação.

É o caso do Groupe Doux.

Fundada em 1955, a empresa emprega 12,3 mil pessoas, sendo 7,8 mil no Brasil, e movimentou € 1,4 bilhões em 2010.

Os problemas começaram em 2008, quando a crise fez a multinacional perecer com dificuldades de quitar fornecedores, amargando queda de 12,2% na receita de 2009 da operação brasileira – Doux Frangosul -, que ficou em R$ 1,7 bilhão.

Hoje, a matriz sa apresenta sinais de recuperação.

Já o braço brasileiro está prestes a negociar a unidade de suínos para quitar dívidas com fornecedores – débitos que foram parar nas mãos do Ministério Público.

Além da unidade de suínos, o futuro das atividades avícolas também está em cheque no Brasil.

Em uma semana se iniciam as férias coletivas na Doux Frangosul em o Fundo, e aumentam  as especulações de que a empresa será absorvida pela BRF (fusão entre Sadia e Perdigão).

Serão mais de 600 trabalhadores do segundo turno, dispensados por 30 dias, a partir de 5 de março.

“Acompanhamos a situação com preocupação. Não temos certeza da continuidade da operação”, desabafou Miguel Luís dos Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação em o Fundo e Região, na semana ada.

Elton Weber, presidente da Fetag-RS, suspeita de um anúncio para breve.

“Temos indicações não oficiais de que algum negócio está para ser anunciado e pode ser hoje (quinta) e antes da reunião com o MP”, comentou o dirigente ao jornal.

De acordo com o Jornal do Comércio, de Porto Alegre, desde janeiro, granjas produtoras de leitões integradas à Doux aram a entregar animais a terminadores vinculados à Sadia e Perdigão.

Leia a matéria do Le Figaro (em francês) nos links relacionados abaixo.

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