
Diego Dzodan o novo presidente da SAP Brasil.
Diego Dzodan, diretor da SAP no México e América Central, é o novo presidente da SAP Brasil.
O executivo assume no lugar de Luis César Verdi, que agora a a ser vice presidente sênior de inovação para a América Latina.
A informação foi comunicada aos funcionários da multinacional no Brasil momentos atrás, informaram ao Baguete fontes de mercado.
Dzodan é argentino e está na SAP desde 2004, quando entrou na companhia como vice presidente de engenharia de valor, liderando um time focado em grandes contas.
Depois, foi country manager da SAP na Colômbia e Equador de 2007 a 2009 e vice presidente de vendas na SAP Brasil até outubro de 2010.
Verdi também é um funcionário de carreira da SAP, onde entrou em 2003 como diretor comercial, para depois ser vice presidente sênior na SAP América Latina e presidente da SAP Brasil.
O profissional é gaúcho e começou a carreira na Bull, ando depois pela Hewlett Packard.
Verdi presidiu a SAP em um momento de destaque da subsidiária brasileira no cenário mundial: em 2010 a empresa anunciou a meta de triplicar a receita de software até 2014, projeção que em março de 2012 estava 52% cumprida.
A última agenda de Verdi como presidente da SAP do Brasil será em São Leopoldo nesta segunda-feira, 15, na inauguração da segunda fase do SAP Labs, centro de desenvolvimento e e da multinacional no Tecnosinos.
A receita total da SAP Brasil foi de € 444,2 milhões em 2011, uma alta de 9% em comparação com o ano anterior, sendo que o crescimento no quatro trimestre ficou em 2%.
A receita de SSRS (software e e), um indicador importante, apontam crescimento de 5% em relação ao ano anterior. A SAP Brasil não abre números além do resultado total.
Os resultados ficaram abaixo dos da corporação como um todo, na qual as vendas globais de software foram de € 3,97 bilhões, alta de 22%, chegando a € 1,74 bilhão no quarto trimestre, 16% a mais do que o mesmo período de 2010.
A diferença pode ter a ver com uma base inferior de comparação, uma vez que 2010 foi um ano de recessão nos Europa e os Estados Unidos, os principais mercados da SAP em nível mundial, enquanto no Brasil a economia vem crescendo num ritmo contínuo.