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O crescimento do e-commerce no Brasil foi impulsionado pela pandemia do novo coronavírus. Foto: Pexels/Gustavo Fring.
O e-commerce brasileiro cresceu 75% em 2020, embalado pela crise do coronavírus.
É o que aponta o levantamento Mastercard SpendingPulse, que mede os gastos dos consumidores em todos os tipos de pagamento, incluindo dinheiro e cheque.
Chama atenção o desempenho acima da média de segmentos como hobby & livrarias (110%) e drogaria (88,7%), o que faz sentido com boa parte da população em casa.
"Sabemos que esse crescimento exponencial do e-commerce foi intensamente acelerado pelo distanciamento social que vivemos em 2020 e a contínua necessidade do consumidor em comprar mesmo sem sair de casa", afirma João Pedro Paro Neto, presidente da Mastercard no Brasil e ConeSul. “As compras online se tornaram um modo de vida para quase tudo”, resume Paro.
Na comparação, o varejo físico ficou praticamente estagnado, com uma expansão de 0,2% no ano de 2020.
O crescimento das vendas digitais levaram a outro marco histórico no período.
Em 2020, pela primeira vez, o valor total das vendas online superou o das vendas físicas na Black Friday, com 50,4% do total do volume transacionado até o dia da promoção, de acordo com dados do Itaú.
O crescimento foi de 12,9% se comparado ao mesmo período de 2019, enquanto o volume de vendas nas lojas físicas caiu 27% na mesma comparação.