
Mercado de provedores é muito pulverizado, com 5 mil competidores espalhados pelo país. Foto: Pexels.
A EB Capital, gestora de private equity de Eduardo Sirotsky Melzer, levantou R$ 2 bilhões para a EB Fibra, seu projeto de consolidação dos provedores regionais de fibra óptica.
Segundo informações do Brazil Journal, a EB já tem nove aquisições em fase final de due diligence, e algumas devem fechar antes do fim do ano.
O mercado potencial é enorme. O Brasil tem mais de cinco mil provedores regionais, espalhados por partes do país que não são atendidos por grandes operadoras.
A EB Fibra começou em 2018 com a aquisição da Sumicity, que opera no interior do Rio de Janeiro. Desde então, a empresa saltou de 90 mil s para 280 mil.
No final de setembro, a EB Fibra comprou a Mobi Telecom, que tem sede em Fortaleza e atende mais de 150 cidades no Norte e Nordeste do país.
Juntas, Sumicity e Mobi somam um backbone de 50 mil quilômetros de fibra (um dos maiores entre as provedoras regionais) e mais de 450 mil s.
De acordo com o Brazil Journal, a EB espera fechar este ano com 800 mil clientes e chegar a mais de 2 milhões antes de 2025, somando crescimento orgânico e aquisições.
As empresas adquiridas se mantêm independentes, com a EB buscando sinergias.
Além de Melzer, que é integrante da terceira geração da família Sirotsky, dona do grupo de comunicação RBS, que ele chegou a presidir, a EB tem outros pesos pesados, como Pedro Parente, o ex-CEO da Petrobras e BRF, Fernando Iunes, o ex-banker do Itaú BBA, e Luciana Ribeiro, que fez carreira na RBS.
Banda larga é mais do que nunca um item em demanda e tem mais gente visando consolidar o mercado.
A Vinci Partners, por exemplo, criou a Vero em janeiro do ano ado e já fez dez aquisições de provedores regionais, entrando em Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, totalizando hoje 330 mil s.