CRISE

Endeavor: scale-ups podem fechar 3i391s

De acordo com entidades, startups tem capital para aguentar entre dois e quatro meses. 405733

27 de maio de 2020 - 07:11
Startups buscam uma luz no final do túnel. Foto: Pexels.

Startups buscam uma luz no final do túnel. Foto: Pexels.

A maioria das startups com alto potencial de crescimento tem capital tem reservas financeiras para aguentar a desaceleração pelos próximos dois a quatro meses, correndo depois disso “grande risco de quebrar”.

É o cenário que pinta a Endeavor, entidade internacional especializada nesse tipo de empresa, de acordo com a coluna Mercado Digital da jornalista Patrícia Knebel do Jornal do Comércio.

A Endeavor define como scale-ups empresas de alto crescimento que crescem pelo menos 20% por três anos consecutivos. O Brasil tem 21 mil empresas nesse perfil, totalizando 2,7 milhões de funcionários.

“São empresas que não dão lucro nos primeiros anos, pois o foco é crescer. Como os fundos congelaram os recursos, a fonte secou”, diz na coluna gerente de políticas públicas da Endevor, Renata Mendes.

De acordo com Mendes, companhias buscando aportes menores, na faixa dos R$ 200 mil a R$ 300 mil, não foram tão afetados. 

Ainda nesta semana, por exemplo, uma pesquisa com 190 integrantes dos grupos de investidores-anjo GVAngels, FEA Angels e a Poli Angels, formados por ex-alunos da FVG, FEA e Poli, mostrou que para 50% deles a crise não afetou a predisposição de investimento.

Um dos motivos do entusiasmo dos anjos é que a pedida por parte das startups está diminuindo, na medida na qual a sede por capital aumenta.

Quando o assunto são aportes maiores, na casa dos milhões, o mercado está mais retraído, ainda que as últimas semanas tenham visto aportes significativos em empresas como soluções orientadas para o famoso “novo normal”, como a Gupy, que é especializada em contratação digital e levou R$ 40 milhões, e os portais de "psicologia online" Psicologia Viva e Zenklub, que levaram respectivamente R$ 6 milhões e R$ 16,5 milhões.

Outra novidade em alta é o  “venture debt”, um tipo de empréstimo promovido por fundos de investimento.

Na prática, o venture debt é um empréstimo com condições mais favoráveis do que um banco faria, devido ao fato do emprestador estar mais familiarizado com o universo de startups.

Na semana ada, a Goomer, uma startup focada no mercado de restaurantes, foi uma das primeiras a se financiar dessa maneira, captando fundos junto a um fundo do tipo liderado pela SP Ventures.

A saída mais típica para startups com problemas de fluxo de caixa, tem sido demitir, como mostram grandes cortes realizados nas últimas semanas em expoentes como ContaAzul, Omie e outros.

Seja como for, a Endeavor afirma estar atuando junto ao poder público para ajudar as scale ups, com ações como flexibilização do o ao crédito, diferimento de tributos e clareza e segurança jurídica para implementação das medidas trabalhistas.

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